O religioso, exilado nos Estados Unidos, foi apontado pelo Governo turco como o instigador do golpe militar falhado de 2016.
A operação estende-se a 41 das 81 províncias do país e também existem detidos na República Turca do Norte de Chipre (RTNC), apenas reconhecida pelo Governo turco, informou a agência de notícias Anadolu.
Entre os suspeitos estão um coronel, um tenente-coronel, sete capitães, sete tenentes e cinco sargentos.
Após o golpe fracassado de 2016, cujos principais líderes militares nunca confessaram publicamente a sua ligação a Gülen, o Governo turco lançou extensos expurgos na administração pública e no setor de educação, demitindo mais de 130.000 funcionários e detendo mais de 100.000 pessoas.
Cerca de 50.000 pessoas, a grande maioria civis, foram para a prisão preventiva.
Em dezembro passado, um tribunal de Ancara condenou 333 soldados e quatro civis à prisão perpétua devido à sua participação na tentativa de golpe.
Até 2013, Gülen foi um aliado próximo do Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP, islâmico e conservador), do atual presidente do país, Recep Tayyip Erdogan.
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