Aquele departamento judicial acrescentou que enviou às autoridades locais de 75 das 81 províncias da Turquia os nomes de 1.112 pessoas suspeitas de ligações com a irmandade religiosa.
O balanço anterior apontava para mais de 641 detenções, segundo a agência noticiosa estatal Anadolu.
“Não podemos saber se as pessoas cujos nomes enviamos serão simplesmente convocadas para um depoimento ou detidas”, referiu uma fonte judicial à agência de notícias France-Presse.
“Em Ancara [capital da Turquia], prendemos 45 pessoas, mas não sabemos o que será decidido em outras províncias”, salientou a mesma fonte.
O ministro do Interior, Süleyman Soylu, alertou no domingo que uma “nova operação importante” que estava a ser preparada contra os seguidores de Gulen.
“Vamos erradicá-los deste país”, frisou.
Dezenas de milhares de pessoas foram presas desde a tentativa de golpe e mais de 140 mil foram demitidas ou suspensas dos seus empregos.
As autoridades turcas acusam Gülen de ter criado um “Estado paralelo” com o objetivo de derrubar o Governo turco e de ter sido o cérebro da tentativa de golpe de 15 de julho de 2016.
Fethullah Gülen, exilado nos Estados Unidos desde 1999, tem negado sistematicamente qualquer ligação com o golpe de 2016.
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