
Esta nova ronda de demissões inclui gerentes de produto, especialistas em "big data" e engenheiros que trabalham em "machine-learning" e sistemas de confiança da plataforma, detalhou o jornal norte-americano este domingo.
Contactado pela AFP, o Twitter não confirmou a notícia de imediato.
Esther Crawford, responsável pelo desenvolvimento de produto da rede social, foi uma das demitidas, segundo o NYT. Crawford estava entre os poucos executivos que trabalhavam no Twitter antes de ser adquirido pelo magnata Elon Musk, em outubro, e que ainda não tinham pedido a demissão nem sido demitidos.
Líder do novo projeto de verificação de autenticidade da empresa, o Twitter Blue, Crawford era uma grande apoiante de Musk e da empresa, chegando a retweetar uma fotografia dela a dormir num saco-cama no seu local de trabalho.
"O pior que alguém poderia pensar ao ver-me apostar tudo no Twitter 2.0 é que o meu otimismo ou trabalho duro foram um erro", escreveu.
"Aqueles que malham e troçam estão necessariamente à margem e não na arena. Estou profundamente orgulhosa nesta equipa por construir perante tanto barulho e caos", acrescentou.
Outras gigantes do setor de tecnologia, incluindo Amazon, Alphabet (empresa-mãe da Google) e Meta (Facebook, Instagram e WhatsApp), anunciaram milhares de demissões no último ano.
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