Um número desconhecido de pessoas foram presas por envolvimento na conspiração, segundo o Serviço de Segurança da Ucrânia.
“De acordo com a investigação, em maio e junho de 2024, um grupo de pessoas distribuiu mensagens nas redes sociais desacreditando a atual liderança do Estado, apelando a mudanças na ordem constitucional e à tomada do poder na Ucrânia”, lê-se num comunicado do Ministério Público ucraniano, que informou sobre o desmantelamento do grupo.
Segundo o Ministério Público (MP), os líderes do grupo convocaram vários eventos públicos para 30 de junho, data em que a Ucrânia celebra o Dia da Constituição. Os organizadores não revelavam as suas intenções nas convocatórias.
Além de assumir o parlamento, a ideia era eleger um novo “governo interino” nestes eventos públicos.
O principal organizador do evento é, segundo o MP, o dirigente de uma organização que “tem experiência na participação em atos provocatórios” que até hoje não produziram resultados.
“Ele [o principal organizador] alugou uma sala com capacidade para duas mil pessoas e também procurou militares e guardas armados de estruturas privadas para levarem a cabo a tomada do poder”, afirma o MP, explicando a forma como foi preparada a alegada tentativa de golpe.
Segundo a mesma fonte, o organizador tinha cúmplices nas regiões de Dnipropetrovsk (centro) e Kiev e tentou, sem sucesso, atrair uma Organização Não Governamental (ONG) da região de Ivano-Frankivsk (oeste) para os preparativos.
Quatro pessoas estão a ser investigadas em Ivano-Frankivsk por distribuir material apelando ao derrube da ordem constitucional na Ucrânia. Dois deles foram presos preventivamente, segundo o Ministério Público.
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