Foi numa conferência de imprensa que Ursula von der Leyen, responsável máxima pela Comissão Europeia, referiu que vai propor ao Conselho Europeu a atribuição do estatuto de candidata à entrada na União Europeia à Ucrânia. 

A Moldova também foi considerada uma candidata à entrada na UE sob os mesmos moldes da entrada dos ucranianos. Assim, serão ambos países considerados candidatos à adesão “no pressuposto de que serão tomadas medidas numa série de áreas”.

“Temos uma mensagem clara, que é: sim, a Ucrânia merece a perspetiva europeia, e sim, a Ucrânia deve ser acolhida como país candidato”, anunciou von der Leyen em Bruxelas.

Volodymyr Zelensky já reagiu à notícia nas redes sociais, afirmando que a Ucrânia "está agora mais próxima da União Europeia do que alguma vez esteve desde a sua independência”.

O presidente ucraniano disse que "graças à coragem de homens e mulheres ucranianos, a Europa pode criar essa nova história de liberdade e, finalmente, eliminar a área cinzenta entre a UE e a Rússia no Leste da Europa".

Zelensky fez essas declarações horas após a visita que o presidente francês, Emmanuel Macron, o chanceler alemão, Olaf Scholz, o primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, e o presidente romeno, Klaus Johannis, realizaram na quinta-feira a Kiev.

 A proposta de von der Leyen deverá agora ser analisado pelos chefes de Estado e de Governo dos 27 já na próxima semana, num Conselho Europeu agendado para 23 e 24 de junho, em Bruxelas.