“O ponto de partida é 01 de janeiro de 2018, o ponto de chegada cabe discutir entre Governo e sindicatos se leva 5, 6, 7 ou 8 anos, o que é importante é que nenhum dia seja perdido”, defendeu Carlos Silva, em declarações aos jornalistas no final de uma reunião com o candidato à liderança do PSD Pedro Santana Lopes.
O líder da central sindical salientou que a UGT considera “aceitável” o faseamento do descongelamento das carreiras dos professores, um processo que o Governo estima custar 650 milhões de euros.
“Quanto é que o Governo tem condições de acomodar em 2018? Não sei, nem que fosse 5 ou 10% desta verba, tem de ser o governo a determinar com os sindicatos qual a margem de manobra que tem e quantos anos são necessários para acomodar”, defendeu.
Mas para o secretário-geral da UGT o descongelamento de carreiras “está-se a discutir no âmbito do Orçamento do Estado para 2018 e não em qualquer outro enquadramento, portanto deve começar em janeiro de 2018”.
Carlos Silva rejeitou que o processo negocial possa ser atirado “para as calendas”, sobretudo para depois das próximas legislativas.
“Não há vitórias antecipadas, nem derrotas antecipadas: isso seria como dizer quem vier a seguir que feche a porta. Não é isso que aceitamos”, reiterou.
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