De acordo com o gabinete de estatísticas da UE, entre 2000 e 2016, a proporção de nados vivos cujos pais não eram casados aumentou cerca de 15% no espaço comunitário, ao ritmo de 1% por ano, para fixar-se nos 43%, revelando “uma alteração de padrões de formação familiar", com os nascimentos a acontecerem em relações não conjugais, uniões de facto e pais solteiros.
Em 2016, eram oito os Estados-Membros em que o número bebés registados "fora do casamento" era superior ao dos nascimentos de filhos de casais unidos pelo matrimónio, com Portugal a ter uma percentagem de 53%.
França (60%), Bulgária e Eslovénia (ambas com 59%), Estónia (56%), Suécia (55%), Dinamarca (54%), e Holanda (50%) eram os outros países onde os nascimentos sob os novos “padrões de formação familiar” predominavam em 2016.
Em contraste, mais de 80% dos bebés nascidos na Grécia, Croácia e Chipre foram registados dentro do casamento.
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