1. Nos próximos oito anos vamos sofrer (pelo menos) 560 desastres climáticos anualmente 

Temos experienciado entre 300 a 500 desastres climáticos todos os anos nos últimos 20 anos, refere o Relatório de Avaliação Global (GAR 2022) divulgado pela ONU. Isto é, cinco vezes mais do que nas três décadas anteriores.

Planeta A

Uma volta ao mundo centrada nos temas que marcam.

Todas as semanas, selecionamos os principais trabalhos associados à rede Covering Climate Now, que o SAPO24 integra desde 2019, e que une centenas de órgãos de comunicação social comprometidos em trazer mais e melhor jornalismo sobre aquele que se configura como um tema determinante não apenas no presente, mas para o futuro de todos nós: as alterações climáticas ou, colocando de outra forma, a emergência climática.

De acordo com os novos dados, o ritmo dos desastres naturais está a acelerar devido às mudanças climáticas e à gestão inadequada de riscos. 

Os desastres frequentes irão também aumentar o nível de pobreza mundial, diz o relatório. Estima-se que mais de 37,6 milhões de pessoas passem a viver em condições de extrema pobreza devido aos impactos das mudanças climáticas até 2030 e que, num cenário de pior caso, poderá chegar a mais de 100 milhões de pessoas.

Para ler na íntegra em DownToEarth

Porto Santo | Madeira | Créditos: MadreMedia créditos: MadreMedia

2. A vida nos oceanos pode deixar de existir em breve

A Terra está em risco de assistir a uma nova extinção em massa, depois da vivida no Cretácico, há 65 milhões de anos, desta vez nos oceanos, alertaram cientistas, em estudo publicado na revista ‘Science' nesta quinta-feira.

Daquela vez foi um meteorito e os vulcões que acabaram com a vida terrestre, mas agora é o ser humano que pode ser o responsável.

Se as alterações climáticas não tiverem uma resposta drástica e rápida, os gases com efeito de estufa que aquecem os oceanos e lhe consomem o oxigénio, acrescidos da destruição dos ‘habitats’, a pesca excessiva e a poluição costeira, vão acabar com a vida marinha.

Para ler na íntegra em SAPO24

Reinventando o réivellon: como o mundo está a celebrar a chegada de 2021 em tempos de pandemia
créditos: AFP or licensors

3. O calor recorde é o novo normal na Índia desde março. E está prestes a piorar

Ao longo de toda a primavera as temperaturas recordes têm afetado a Índia, dia após dia. Nesta segunda-feira várias cidades do país registaram temperaturas máximas acima de 42.8ºC. Aliás, este foi o março mais quente já registado em 122 anos na Índia.

A grande maioria das famílias indianas vive na pobreza e carece de ar condicionado, aumentando a vulnerabilidade da população ao calor. 

As temperaturas altíssimas exemplificam a sobreposição entre a variabilidade natural e os efeitos das alterações climáticas causadas pelo homem, conhecidas por tornar as ondas de calor mais intensas e prolongadas.

Para ler na íntegra em The Washington Post

Esta é a lista das praias com Bandeira Azul em 2022. Veja aqui se a sua faz parte
créditos: LUIS FORRA / LUSA

Por cá: Esta é a lista das praias com Bandeira Azul em 2022

Portugal conta este ano com 431 praias, marinas e embarcações galardoadas com Bandeira Azul, mais 32 do que em 2021, com um aumento de praias fluviais distinguidas com o galardão. 

A Bandeira Azul é um símbolo de qualidade, um galardão que é atribuído anualmente às praias e marinas que se candidatam e que cumpram um conjunto de critérios de natureza ambiental, de segurança e conforto dos utilizadores da praia e de informação e sensibilização ambiental.

De fora da lista deste ano ficam as praias de Castelo do Queijo (Porto) e Dona Ana (Lagos), no continente, e as praias de Furnas de St. António, Piscinas do Cais, Sargentos e Ribeira dos Pelames, nos Açores.

Consulte a lista em SAPO24