“Estamos com dez mortos em Kherson e na região… Também temos 41 desaparecidos”, anunciou o ministro do Interior ucraniano, Igor Klymenko, na rede social Telegram.

A barragem de Kakhovka, localizada numa área sob controlo russo, foi destruída em o6 de junho, inundando centenas de quilómetros quadrados a jusante, forçando a retirada de milhares de habitantes e aumentando o receio de um desastre humanitário e ambiental.

O último balanço das autoridades ucranianas, no domingo, dava conta de seis mortes e 35 pessoas dadas como desaparecidas.

O governador da região de Kherson, Olexandr Prokudin, indicou também no Telegram a descoberta de dois novos corpos de vítimas na cidade, capital da região de mesmo nome.

“Uma mulher ainda não identificada e um homem de 50 anos foram encontrados afogados num dos bairros da cidade”, disse.

O governador tinha anunciado, no dia anterior, que três pessoas tinham morrido por bombardeios do exército russo num barco de resgate que estava a retirar civis.

A Ucrânia acusou a Rússia de ter destruído a barragem de propósito, para bloquear a estrada nesta região do sul para as suas tropas que preparavam uma contra-ofensiva, mas a Rússia garantiu que a barragem cedeu após os bombardeios ucranianos.