O vulcão Etna entrou em erupção na madrugada desta terça-feira, por volta da 1h40, sendo visível uma coluna de fumo e cinzas com cerca de 9 km de altura, diz o Corriere della Sera.

Segundo o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV), a atividade do vulcão "passou gradualmente para uma fonte de lava", tendo havido transbordo na cratera sudeste. Em comunicado, foi referido que o fluxo parou ao fim de cerca de 40 minutos de atividade. Por volta das 7h45 locais, os tremores vulcânicos começaram a diminuir, "embora os valores se mantenham altos".

Marco Viccaro, professor da Universidade de Catânia e presidente da associação de vulcanólogos italianos explicou que a coluna de fumo é "sinal de um dinamismo contínuo dentro do vulcão. Após mais de três semanas de pausa, o Etna reativou-se com um episódio enérgico que demonstra como a sequência iniciada em dezembro de 2020 ainda está em pleno andamento".

Apesar deste episódio, a atividade vulcânica "concentra-se no cume do Etna e não há perigo para as pessoas". Todavia, as cinzas no ar podem originar problemas no trânsito, prejuízos para a agricultura e incómodo para os cidadãos, que verão as suas casas cobertas pelo material expelido.

O Etna, com uma área de cerca de 1.250 km2, é o vulcão ativo mais alto (3.324 m) da Europa, com erupções frequentes há cerca de 500.000 anos. Este ano foram registadas erupções em fevereiro, abril, junho e agosto.

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