“Discutimos a situação do fornecimento de armas e munições às tropas e a respetiva interação com os nossos parceiros”, adiantou o chefe de Estado numa mensagem no Telegram.

Zelensky disse que a reunião “tinha que ver com a situação na linha da frente — nas direções mais íntegras”.

“A questão número foi Soledar, Bakhmut e a luta geral por Donetsk. Analisámos detalhadamente quais decisões necessárias, quais os esforços e quais os passos que os comandantes devem ter nos próximos dias”, referiu.

O Presidente ucraniano observou ainda que “os paraquedistas da 77.ª brigada aeromóvel separada, que junto com os combatentes da 46.ª brigada aeromóvel separada em Soledar, estão a manter as suas posições e a infligir perdas significativas ao inimigo”.

Ao início da noite de hoje, Zelensky prometeu o fornecimento rápido e ininterrupto de munições às forças que estão a resistir às investidas russas em Soledar em Bakhmut, no leste da Ucrânia.

“Destaco que as unidades que estão a defender estas cidades serão abastecidas com munições e tudo o necessário pronta e ininterruptamente”, escreveu o líder ucraniano, acrescentando que foi igualmente discutido o reforço de envio de armamento dos parceiros de Kiev.

Anteriormente, o grupo paramilitar russo Wagner tinha anunciado a conquista da cidade, que tinha cerca de 10.000 habitantes antes da guerra, mas a informação não foi confirmada oficialmente por nenhuma das partes beligerantes.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14 milhões de pessoas — 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 7,9 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Neste momento, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa — justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia – foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.952 civis mortos e 11.144 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.

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