A decisão, anunciada no início do mês, chega após uma carreira nas grandes Voltas que começou em 2007, tendo abandonado o primeiro Giro da carreira e ficado em 89.º na Volta a Espanha.
Mais tarde, entre agosto de 2011, no Tour, e o Giro de 2018, Hansen completou 20 grandes Voltas consecutivas, ainda hoje um recorde, sempre na Lotto, tendo como pontos altos uma vitória em etapa na ‘corsa rosa’ de 2013 e outra na Vuelta de 2014.
O australiano, que vive na República Checa e também apoia a equipa como engenheiro, tendo escrito ‘software’ de logística para a equipa belga, anunciou a intenção de concentrar o esforço desportivo no triatlo de longa distância, deixando o pelotão WorldTour ao cabo de 13 anos ao mais alto nível.
“Último dia no pelotão profissional para o Adam Hansen, que termina a carreira de ciclista na corrida que mais ama. Fomos colegas de equipa desde há seis anos, e colegas de profissão desde 2009. O meu respeito por ti é grande. Tudo de bom no mundo do triatlo”, escreveu o belga Thomas de Gendt, outro especialista em fugas e seu colega de equipa na Lotto Soudal, na rede social Twitter.
O campeão australiano de fundo de 2008, há muitos anos envolvido com a Associação de Ciclistas Profissionais (CPA), terminou hoje a carreira com um 117.º lugar final no Giro, tendo revelado no início de outubro, ao Cycling News, que a primeira prova no triatlo de longa distância será em Portugal.
“Farei o ‘Ironman’ Portugal em 07 de novembro, para me voltar a habituar [em 2019, disputou uma prova nos Estados Unidos], por isso, depois do Giro, tenho basicamente duas semanas para correr e nadar. Posso até vir a fazer algumas corridas [de ciclismo], mas não levarei isso a sério”, explicou então.
A 103.ª edição da Volta a Itália em bicicleta terminou hoje, com a vitória do britânico Tao Geoghegan Hart (INEOS), após a conclusão do contrarrelógio individual da 21.ª etapa, em Milão.
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