O argentino Ezequiel Mena ainda adiantou a turma nortenha, aos 17 minutos, mas o compatriota Carlos Nicolía (17), Gonçalo Pinto (24), Diogo Rafael (34) e o ‘albiceleste’ Pablo Álvarez (50) ofereceram o 12.º jogo seguido sem perder na prova ao Benfica.
Depois de um início de época desastroso, o conjunto de Nuno Resende está em franca recuperação na tabela e ocupa, de forma provisória, o terceiro posto, com 43 pontos, a seis do líder FC Porto e a cinco do Óquei de Barcelos, ambos com mais um encontro.
Com o presidente do Benfica, Rui Costa, a assistir ao encontro no Pavilhão Fidelidade, o Benfica entrou melhor e, num par de ocasiões, podia ter aberto o marcador, embora o guarda-redes Xavi Malián estivesse em bom plano, tendo visto duas bolas no poste.
Os ‘encarnados’ não revelaram eficácia nos instantes iniciais e foi o FC Porto a marcar primeiro, por Ezequiel Mena, aos 17, a encostar perante Pedro Henriques, mas essa vantagem durou um par de segundos, pois Carlos Nicolía empatou logo na reposição.
O potente remate desferido foi a ‘chave’ para bater pela primeira vez Xavi Malián, que também pouco pôde fazer a cerca de um minuto para o intervalo, quando as ‘águias’ chegaram à vantagem, por intermédio de Gonçalo Pinto, após passe de Diogo Rafael.
Na segunda parte, o Benfica aguentou como podia a pressão ofensiva do FC Porto e procurou criar perigo através de transições rápidas, mas viu os ‘dragões’ atirarem duas vezes à trave da baliza, por Ezequiel Mena, aos 32 minutos, e por Xavi Barroso, aos 37.
Seguiram-se três livres diretos — dois para o FC Porto e um para o Benfica -, nos quais os guarda-redes levaram sempre a melhor: Pedro Henriques travou as tentativas de Carlo Di Benedetto e Gonçalo Alves, Xavi Malián superou a ocasião de Carlos Nicolía.
Com o resultado ainda em aberto para a reta final, o ‘capitão’ Diogo Rafael conquistou uma vantagem preciosa, à passagem do minuto 43, ao apontar o 3-1 a favor do clube da Luz, que soube gerir, graças ao ‘gigante’ Pedro Henriques, e até dilatar, por Pablo Álvarez, que, após falhar um livre direto, sentenciou o resultado com a baliza deserta.
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