A abertura dos estádios a mulheres surge semanas depois de a jovem iraniana Sahar Khodayari, de 29 anos, se ter imolado em frente a um tribunal de Teerão, vindo a falecer, depois de ter sido condenada a seis meses de prisão por tentar ir a um jogo.
A morte de Sahar Khodayari suscitou uma ‘onda’ de protestos nas redes sociais, com várias figuras mediáticas a pedirem à FIFA que banisse o Irão das competições internacionais e que os adeptos não assistissem aos jogos.
Entretanto, uma delegação da FIFA deslocou-se à capital iraniana, onde se encontrou com responsáveis governamentais, e disse ter recebido garantias de que as mulheres seriam autorizadas a entrar nos estádios.
Segundo a agência iraniana de notícias, os bilhetes para o jogo de qualificação para o Mundial2022, a disputar no estádio Azadi, com capacidade para 80.000 espetadores, foram todos vendidos e “está garantida a presença de cerca de 3.500 mulheres”.
Desde 1979, após a "Revolução Islâmica", as mulheres foram proibidas de entrar em estádios, com a justificação oficial de as proteger dos homens.
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