O líder norte-coreano Kim Jong-Un prometeu em 2015 que a Coreia do Norte seria uma potência desportiva no espaço de "alguns anos", mas, por causa de seu programa nuclear, este país é praticamente hermético no que concerne a relações internacionais.

O país foi submetido a várias sanções da ONU, ao abrigo da resolução 2270, adotada em março de 2016, que impede especificamente Pyongyang de importar equipamentos desportivos, incluindo esquis, embarcações, equipamento de montanha e até de bilhar.

As armas para competições desportivas, munições e arcos foram também proibidos.

"Um pequeno número de países europeus e as suas empresas de equipamentos desportivo são arrastados para estas tentativas perversas de politizar o desporto", disse Kang Ryong-Kil, vice-secretário geral do Comité Olímpico da Coreia do Norte.

Kang Ryong-Kil considerou que as sanções fazem parte de um "esquema político vicioso" para isolar a Coreia do Norte das competições desportivas internacionais, como os Jogos Olímpicos, e rotulou as restrições comerciais de "ato desprezível, ilegal e imoral".

“O facto é que as armas desportivas não podem ser trocadas por mísseis e isso não nos podem tirar”, adiantou o dirigente, escassas horas após o teste de mais um míssil balístico norte-coreano, que levou à marcação de uma reunião do Conselho de Segurança da ONU.

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