“A direção da Federação andebol de Portugal repudia e lamenta o teor dos cânticos proferidos por adeptos presentes no referido recinto desportivo, manifestamente violadores das regras de ‘fair-play’ e desportivismo no desporto”, refere a federação, em comunicado.
Em causa estão a situação vivida na quarta-feira à noite no Dragão Caixa, com a claque afeta ao FC Porto a cantar “Ai quem me dera que o avião da Chapecoense fosse do Benfica”, o que levou a tomada de posições do FC Porto e Benfica.
A Federação informa também que participou hoje ao Conselho de Disciplina da situação, “a fim de o mesmo proceder em conformidade com as disposições legais e regulamentares em vigor”.
Os ‘dragões’ reagiram na rede social Twitter logo na quarta-feira à noite, demarcando-se de todos os cânticos ofensivos e apelando antes para que os adeptos do clube se concentrassem no apoio às equipas portistas.
Já hoje foi o Benfica a considerar grave e lamentável o cântico da claque portista, mas manifestou satisfação pela forma célere em como o FC Porto se demarcou da postura dos seus adeptos.
Os cânticos reportavam-se ao acidente de avião sofrido pela equipa de futebol brasileira Chapecoense a 28 de novembro, quando viajava para disputar na Colômbia a primeira mão da Taça sul-americana, provocando a morte a 71 pessoas.
No comunicado de hoje, a FAP diz ainda que defende e defenderá sempre os princípios de respeito e que adotou “especiais regras de cuidado e segurança nalguns jogos da fase final”, propondo às entidades a classificação de jogo de risco elevado, o que aconteceu no jogo de quarta-feira.
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