“Perguntam-me porque é que tenho problemas com vocês? Porque é que não quero ir à seleção?”, questionou o jogador do Arsenal na sua conta no Twitter, negando que o seu pai seja o futuro selecionador de futebol do Gabão.
Na quinta-feira, a Federação gabonesa (Fegafoot) anunciou que Pierre-François Aubame Eyang, pai do jogador, e o antigo internacional gabonês Daniel Cousin irão assumir a liderança da seleção.
“O presidente da Federação chamou o meu pai e nem sequer se preocupou com a sua saúde, neste momento está doente… Para se precipitarem numa conferência em que davam o meu pai como selecionador, quando ele ficou de responder no dia seguinte, e a resposta é negativa”, disse o avançado.
O futebolista prosseguiu as críticas, explicando que no dia em que a Federação gabonesa deixar de mostrar “provas de amadorismo, talvez possa evoluir e conseguir alguns resultados consistentes”.
A Federação já admitiu que se precipitou, quando devia ter aguardado pela resposta do pai do jogador, justificando que estava pressionada pelo ministério dos Desportos em relação aos nomes da nova equipa técnica.
O Gabão continua sem equipa técnica, após o despedimento do espanhol José Antonio Camacho, ex-treinador do Benfica, que tinha assumido o comando em novembro de 2016, sucedendo ao português Jorge Costa, que orientou a seleção durante mais de dois anos, entre 2014 e 2016.
Comentários