"O João não tem sido feliz no Estoril Open, mas eu espero que ele este ano se transcenda e leve ao rubro o ténis em Portugal com uma vitória. É demasiada pressão, são quatro ou cinco dias com uma pressão demasiada. Espero e adorava que o João ganhasse o Estoril Open", começou por dizer.
Em declarações à agência Lusa, após a vitória sobre a Ucrânia e consequente passagem da seleção portuguesa ao 'play-off' de acesso ao Grupo Mundial da Taça Davis, o membro honorário da equipa admitiu que também ele passou por situações de aperto quando jogava em Portugal, mas acha "estranho" que o atual número um português "não brilhe" no torneio do Estoril.
"É estranho, porque o João joga em Portugal a Taça Davis e brilha, mas vai ao Estoril e não brilha. Tem um excelente treinador que é o Frederico Marques e que está permanentemente a dar 'coaching'. Estamos todos à espera que ele ganhe o torneio e desde o primeiro dia, de terça a domingo, é uma pressão incrível. Eu passei por isso em outro nível quando cá jogava", disse.
Ainda assim, José Vilela frisou que o seu contributo se foca apenas na Taça Davis e "não tem que entrar na carreira individual" de João Sousa.
Por outro lado, o antigo capitão luso recusou comparar o 37.º da hierarquia mundial com Gastão Elias, mas deixou um recado e elogios ao segundo melhor tenista português.
"São duas pessoas completamente distintas. O Gastão é completamente relaxado, está sempre numa boa, sempre a rir e algumas vezes nem deveria ser tão relaxado. Ele é um talento incrível e acho que para o Gastão entrar nos 50 primeiros do topo mundial tem que levar as coisas mais a sério, porque tem ténis para isso e é profissional. Na véspera tem que estar focalizado no jogo no dia seguinte e não estar abstraído com outras coisas", terminou.
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