A formação das ‘quinas’ passou a somar sete pontos, contra cinco dos transalpinos, já com os seus quatro jogos cumpridos, e um da Polónia, que Portugal recebe na terça-feira, em Guimarães, num embate para ‘cumprir calendário’.

A ‘final four’ realiza-se entre 5 e 9 de junho de 2019, no Porto e Guimarães, sendo que Portugal disputará a sua meia-final no primeiro dia — a segunda será no seguinte —, frente a um adversário a determinar no sorteio de 3 de dezembro, em Dublin.

Os candidatos a juntarem-se a Portugal, que nunca tinha somado pontos em Itália num jogo oficial, são França e Holanda (Grupo 1), Bélgica e Suíça (Grupo 2) e Espanha, Inglaterra e Croácia (Grupo 4).

Declarações

Fernando Santos (selecionador de Portugal): “Na primeira parte, tivemos muitas dificuldades de adaptação, a Itália soube ganhar bem as segundas bolas, o Cancelo não fechou o jogo, o que fez com que o Ruben baixasse demasiado e, ao baixar, o Pizzi e o William não conseguiam controlar os outros dois jogadores. Tentei passar a mensagem para dentro do campo, acho que melhorou, mas não estivemos bem, não conseguimos ser uma equipa com discernimento

A primeira parte foi muito difícil. Ao intervalo, com um quadro, consegui explicar as coisas, no segundo tempo, as coisas melhoraram, o jogo ficou equilibrado, acabou o sufoco e, a partir dos 15 minutos da segunda parte, fomos em crescendo, a Itália começou a andar atrás da bola e acabámos melhor, o resultado acabou por ser justo.

[Entrada de João Mário] Era importante ter jogadores que tivessem bola, a nossa estratégia não passa por ter o Bernardo a jogar quase a lateral, porque isso tira capacidade, não é o que pretendemos. Daí a primeira troca ao intervalo foi passar o Pizzi para uma função que conhece e libertar Bernardo para zonas interiores. Depois, o Pizzi estava cansado e por isso a entrada do João.

Estamos unidos, temos sempre como objetivo ganhar, os jogadores têm respondido bem, mas esta equipa ainda tem muito para crescer, ainda vai cometer erros como hoje, mas vai melhorar.”

Rui Patrício (guarda-redes de Portugal): “Heróis fomos todos, pois todos lutámos para estar na ‘final four’. Sabíamos que ia ser difícil, mais do que em Portugal, mas conseguimos o objetivo e isso é que importa. Tivemos muitas dificuldades em ter bola, a Itália pressionava muito bem. Não foi um grande jogo, mas conseguimos o que queríamos.”

Ruben Neves (jogador de Portugal): “A equipa teve capacidade de correr e lutar, mas não conseguimos compensar bem. Na segunda parte, estivemos melhor. Foi um jogo muito difícil e, nesses momentos, é preciso vontade extra e hoje foi muito isso: uma equipa italiana muito forte e com muita dinâmica e nós a ajustarmos como conseguíamos.”

Mário Rui (jogador de Portugal): “Eles jogaram bem entre as linhas, tivemos algumas dificuldades, na primeira parte, não estivemos bem, falámos disso ao intervalo, melhorámos na segunda parte. O mais importante foi mesmo a qualificação. Sabemos que a Itália e a Polónia são duas grandes seleções. A Itália melhorou muito desde o jogo de Lisboa. [Sobre possível regresso de Cristiano Ronaldo] É sempre mais fácil e mais simples ter o melhor do mundo, gostamos de poder contar com a sua presença.”


Notícia atualizada às 22:38