Nasceu John Crichton-Stuart, 7.º Marquês de Bute (ilha escocesa de 120 km² e 6.000 habitantes onde fica o castelo da sua família), mas decidiu correr sob um pseudónimo (Johnny Dumfries) para esconder o seu perfil aristocrático.
Muito talentoso ao volante, Dumfries esteve um ano (1986) na Fórmula 1, onde foi colega de equipa de Ayrton Senna. Ganhou o campeonato britânico de Fórmula 3 (1984), sucedendo ao brasileiro, e passou um ano como piloto de testes na Ferrari em 1985, antes de assinar pela Lotus.
Como recorda a BBC, Dumfries ganhou o lugar na equipa porque Senna não deu o seu aval para que Derek Warwick ficasse com o posto, pois queria que a equipa o apoiasse de forma total — o brasileiro considerava que o piloto britânico, nome estabelecido na F1, não iria aceitar o facto de ser o piloto "número dois".
Inexperiente, e com a equipa concentrada em Senna, Dumfries teve uma época pouco gloriosa, terminando a dita com apenas cinco corridas concluídas, sendo o seu melhor resultado um 5.º posto na Hungria.
Dumfries voltou-se então para as corridas de resistência e venceu as prestigiosas "24 Horas de Le Mans" ao volante de um Jaguar, em 1988, ao lado de Andy Wallace e do holandês Jan Lammers. Naquele ano a Jaguar tinha apostado "tudo" e acabou por colher os louros da vitória que nos anos anteriores tinham sido da Porsche.
O nome Dumfries, escolhido como pseudónimo pelo piloto, é de uma pequena cidade no sudoeste da Escócia, no coração do condado de Dumfries and Galloway.
* Com agências
Comentários