Na apresentação da nova competição, o ‘general manager’ da WSL, Bill Sharp, prometeu hoje “um espetáculo que o mundo inteiro vai apreciar”.

“É muito excitante lançar um evento completamente novo. É uma oportunidade”, disse o responsável da WSL, acreditando que, por ter sido criado de raiz, o Nazaré Tow Surfing Challenge será “10 vez melhor e 10 vezes maior”.

Sharp considera que a vila passou “de um sítio agradável para passar o verão para ser o centro do mundo nas ondas gigantes”.

“Hoje, a Nazaré, é semelhante ao que a costa norte do Havai era nos anos 1970. É aqui que encontramos os melhores surfistas, que procuram as maiores e melhor ondas para surfar. Vai ser um espetáculo que o mundo inteiro vai apreciar e ainda vai crescer nos próximos anos”, disse, assumindo “muita expetativa”.

O período de espera pelas ondas ideais para o Nazaré Tow Surfing Challenge começa na sexta-feira e estende-se até 31 de março de 2020. Durante cinco meses, 10 equipas de surfistas internacionais vão estar na Nazaré.

O diretor da WSL para a Europa, Francisco Spínola, também deposita grandes esperanças na nova competição, que surge como “a evolução natural do que temos feito nos últimos anos”.

“Este é o ano zero. Este evento vai crescer massivamente. Estamos a criar algo que nunca foi feito antes e que, provavelmente, vai ser o maior evento de surf de sempre”, explicou.

Nic vo Rupp, António Silva, Alex Botelho e Hugo Vau vão ser os portugueses presentes na competição, com Botelho e Vau a representarem a ‘equipa Portugal’.

“É o culminar do trabalho de longos anos. Sempre representámos o país ao mais alto nível e somos dois representantes à altura do desafio”, afirmou Hugo Vau.

Alex Botelho disse acreditar que o novo modelo de competição vai ajudar “mais pessoas a conhecerem a Nazaré”, porque a cobertura mediática “vai ser levada mais longe”.

“Se se reunirem as condições perfeitas, ninguém vai ficar indiferente à Nazaré e de certeza que mais fãs ficarão atentos ao que se passa aqui”, acrescentou Hugo Vau.

E quanto ao resultado final, Alex Botelho garantiu que Portugal, “pelo menos a nível da diversão, vai ficar em primeiro”.

“Somos daqueles que nos divertimos mais. Não vamos por pressão nenhuma para além da que temos. Queremos estar focados e a viver o momento presente”, referiu.

Na Nazaré espera-se sempre por um novo recorde mundial da maior onda surfada, mas Botelho e Vau não pensam nisso.

“É muito complicado e não é isso que nos move. Nunca fomos para a água atrás disso e não vai ser agora”, sublinhou Vau.

Para o surfista português é importante “não esquecer que surfar uma ondas destas e sobreviver é já um prémio, é quase um recorde em si”.

“Além disso”, brincou Alex Botelho, “não vamos a descer as ondas com uma fita métrica”.

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