A equipa vitoriana, segunda classificada do grupo, com quatro pontos, precisa de derrotar o líder, com seis pontos, para ascender ao primeiro lugar e garantir o acesso à ‘final a quatro’ da prova, no estádio Algarve, entre 25 e 29 de janeiro, e o técnico minhoto prometeu uma equipa que vai “correr riscos”, tal como no jogo de sábado, que perdeu por 2-0, em jogo da 16.ª jornada da I Liga.
“A equipa teve o dobro dos remates do adversário, teve 13 cantos contra três do adversário. São números que indicam que a equipa está a crescer, e, com o apoio da nossa massa associativa, vamos assumir o mesmo risco como assumimos no jogo do campeonato. Não se vai alterar nada”, disse Pedro Martins na conferência de imprensa de antevisão ao jogo.
O treinador lembrou que o clube da Luz, além de campeão nacional, é também o “campeão em título” da Taça da Liga e referiu que a sua equipa tem de “qualidade” no jogo e “capacidade de sofrimento” sem bola, assegurando o melhor ‘onze’ para tentar garantir a presença na fase final.
“Vamos novamente avaliar em que circunstâncias os atletas que jogaram no sábado estão. Temos mais soluções, mas vamos com o melhor ‘onze’ com o intuito de vencer esta partida e estar na ‘final four'”, disse.
O técnico vitoriano lembrou que, no sábado, o Vitória superiorizou-se nos primeiros 20 minutos do jogo, exibindo “enorme consistência e enorme pressão sobre o adversário”, mas admitiu que a equipa precisa de melhorar os “níveis de eficácia” no embate decisivo para a Taça da Liga.
“[É preciso melhorar] A finalização e não errarmos do ponto de vista individual. [É preciso] Os níveis de eficácia alterarem-se e marcar no momento certo, em contraponto ao adversário”, esclareceu, assumindo igualmente que espera ver os seus pupilos corrigirem o último passe.
Pedro Martins pediu ainda que o público vitoriano “compareça em massa” ao Estádio D. Afonso Henriques para ajudar os seus jogadores a superarem “uma grande equipa”, enaltecendo o ambiente vivido no jogo do campeonato e considerando que um eventual triunfo do clube nesta edição da Taça da Liga seria um “prémio justíssimo”.
“A cidade apoia sempre, respira o futebol, vive o Vitória como ninguém. Era um prémio, quer para a massa associativa, quer para os jogadores, quer para o clube. Era um prémio justíssimo para o que temos feito até ao momento”, realçou.
O técnico dos minhotos recusou, porém, que o facto de poder chegar à fase final e não defrontar nenhum dos “três grandes” seja mais apetecível – caso chegue às meias-finais, defronta o ‘vizinho’ Moreirense -, realçando que os vimaranenses “querem estar na final”, mas, de momento, pensam apenas em “levar de vencida” o Benfica.
O Vitória de Guimarães, segundo classificado do grupo D da Taça da Liga, com quatro pontos, recebe o Benfica, primeiro, com seis, pelas 21:15 de terça-feira, no Estádio D. Afonso Henriques, em jogo que será arbitrado por Carlos Xistra, da Associação de Futebol de Castelo Branco.
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