“Mantemos a confiança em Luciano Spalletti e ele vai continuar. Este é um projeto para vários anos e é impensável abandoná-lo ao fim de oito meses. Todos nós, dirigentes, jogadores e treinadores, somos responsáveis pela situação”, disse Gabriele Gravina, em conferência de imprensa.
Os campeões europeus em título foram eliminados do Euro2024 no sábado, ao perderem nos oitavos de final com a Suíça, por 2-0, depois de na fase de grupos apenas terem vencido um jogo, com a Albânia (2-1), somando ainda uma derrota com a Espanha (0-1) e um empate ‘fora de horas’ com a Croácia (1-1).
“Há coisas para mudar e a rever, e vamos fazer uma profunda reflexão. Dentro de dois meses já teremos jogos importantes [na Liga das Nações]. Há talento no futebol italiano, mas não aparecerá um Mbappé ou um Cristiano Ronaldo em apenas 60 dias. É preciso trabalhar para promover e potenciar o talento que existe”, salientou o presidente da FIGC.
Na mesma conferência imprensa, Spalletti admitiu ter cometido erros e considerou que o jogo com os helvéticos foi demonstrativo da “quebra de rendimento” da equipa.
“Não é aceitável. Este jogo trouxe-nos de volta à estaca zero. Agora, vamos começar dali, rejuvenescer o grupo. Os jogadores não me deram a resposta que esperava deles, precisamos de jovens jogadores, novos jogadores”, frisou o selecionador, que rendeu Roberto Mancini à frente da ‘squadra azzurra’ em agosto do ano passado, após ter conduzido o Nápoles ao título na Serie A.
Com golos de Remo Freuler e Rubén Vargas, a Suíça derrotou a Itália e apurou-se para os quartos de final, em que irá defrontar Inglaterra ou Eslováquia, que hoje discutem uma vaga na próxima fase.
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