“Quero continuar, mas apenas se for forte”, vincou o piloto de 41 anos, que, em fim de contrato, será substituído em 2021 na equipa oficial da Yamaha pelo jovem francês Fábio Quartararo, de 21 anos.
O sete vezes campeão mundial da classe ‘rainha’ revelou que tinha um “plano claro” de mudar algumas coisas na equipa e avaliar a situação no verão, contudo a pandemia da covid-19 nem deixou o campeonato arrancar, pelo que frustrou a sua estratégica.
Rossi, que defende ser “crucial competir este ano”, considerando que o futuro do MotoGP “pode estar em jogo”, pretende ser “mais competitivo” em 2020 do que em 2019, quando terminou em sétimo no Mundial, com somente dois pódios, ambos segundos lugares, em 19 provas.
“Infelizmente, e devido a esta situação [covid-19), tenho que decidir o meu futuro sem poder correr”, lamentou, quando ainda não é certo quando a competição pode arrancar.
‘Il dottore’ quer pensar se mantém a “força e motivação” para representar a Yamaha-SRT Petronas, que em 2019 esteve “a um nível alto” com Fábio Quartararo e Franco Morbidelli.
Rossi, que não vence uma prova desde 2018, vai decidir o futuro, com a certeza de que a sua, eventual, última época não será somente para dizer “cião” (adeus) aos amantes da modalidade.
“Se eu correr, darei 100% e, se puder, vou ser competitivo e lutar pelo pódio. Tenho duas opções: Petronas ou parar, então vamos ver”, concluiu.
O motociclista transalpino, de 41 anos, soma sete títulos na classe principal (2001, 2002, 2003, 2004, 2005, 2008 e 2009), apenas menos um do que o compatriota Giacomo Agostini, um em 250cc (1999) e outro em 125cc (1997), para um total de nove.
Apesar de não ser ainda oficial, é intenção do campeonato ser retomado a 19 de julho no GP de Espanha.
Após a declaração de pandemia, em 11 de março, as competições desportivas de quase todas as modalidades foram disputadas sem público, adiadas – Jogos Olímpicos Tóquio2020, Euro2020 e Copa América -, suspensas, nos casos dos campeonatos nacionais e provas internacionais, ou mesmo canceladas.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 323 mil mortos e infetou quase 4,9 milhões de pessoas em 196 países e territórios. Mais de 1,8 milhões de doentes foram considerados curados.
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