O resultado líquido verificado entre julho e setembro representa um decréscimo face àquele que tinha sido o melhor trimestre de sempre do Sporting, com lucro de 62,9 milhões de euros (ME), quando as contas refletiram as vendas do médio João Mário ao Inter Milão e do avançado argelino Islam Slimani ao Leicester.
Nas contas hoje apresentadas, o Sporting destaca um volume de negócios de 61,8 ME, suportado pela participação no ‘play-off’ e na fase de grupos da Liga dos Campeões e pela venda de direitos desportivos, nomeadamente do médio Adrien Silva ao Leicester por 20 ME (mais 5 ME em objetivos variáveis), que contribuíram para o resultado positivo.
A vitória no ‘play-off’ significou um encaixe de 2 ME e a presença na primeira fase da Liga dos Campeões representou uma entrada de 12,7 ME. As contas refletem ainda o triunfo sobre o Olympiacos na primeira jornada, que garantiu aos ‘leões’ 1,5 ME.
O Sporting registou ainda um aumento dos proveitos operacionais face ao último período homólogo – de 4,1 para 4,9 ME – justificado também pela segunda presença seguida na fase de grupos da ‘Champions’ e consequente crescimento nas receitas de bilheteira e renovação de ‘gameboxes’ (bilhetes anuais).
No campo dos custos, o Sporting destaca três contratações, entre as quais a do avançado argentino Marcos Acuña, um investimento de quase 10,6 ME que representa a mais cara aquisição da presente época e a segunda maior de sempre do clube de Lisboa, atrás da do holandês Bas Dost.
O defesa central francês Jeremy Mathieu, proveniente do FC Barcelona como jogador livre, acarretou quatro ME de custos para o Sporting – três em prémio de assinatura e um em comissão -, enquanto o lateral direito macedónio Stefan Ristovski supôs um gasto de 2,5 ME.
Nos gastos operacionais sem incluir transações de jogadores, o Sporting registou quase 26,9 ME, um aumento 2,3 ME (10%) face ao primeiro trimestre de 2016/17, verificando-se um aumento salarial, para 19,13 ME. Destes, 1,38 ME dizem respeito a prémios não regulares e 800 mil correspondem a salários de jogadores que rescindiram contrato no primeiro trimestre.
O Sporting sublinha ainda a manutenção de capitais próprios positivos, que a 30 de setembro de se cifravam em perto de 30,4 ME.
Em relação ao ativo de 17,1 ME que existia a 30 de junho de 2017 relativo a receitas da UEFA retidas devido ao diferendo com a Doyen, 11 ME foram pagos àquele fundo de investimento e os restantes devolvidos ao Sporting.
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