A derrota, pelos parciais de 4-6 e 6-7 (4-7), significa que na próxima atualização do ‘ranking’, na segunda-feira, ‘Djoko’, de 34 anos, vai ceder o ‘trono’, após 360 semanas como número um.

Será, de resto, a primeira vez desde 2004 que um tenista que não dos chamados ‘big 4’, ou seja, Djokovic, o suíço Roger Federer, o espanhol Rafael Nadal e o britânico Andy Murray, ascende ao primeiro lugar.

O último tinha sido o norte-americano Andy Roddick, em 01 de fevereiro de 2004, e, agora, Medvedev, que foi finalista vencido do último Open da Austrália, será o terceiro russo a ocupar esse lugar, depois de Yevgeny Kafelnikov e Marat Safin.

Djokovic, por sua parte, tinha de fazer melhor do que o russo até domingo, mas este já chegou aos ‘quartos’ do torneio de Acapulco, também um ATP 500, garantindo a ultrapassagem.

O sérvio está a regressar à competição, depois de estar parado desde dezembro, na Taça Davis, tendo estado ausente do primeiro ‘Grand Slam’ na Austrália, país de que foi deportado devido a uma ‘confusão’ entre um teste positivo à covid-19 e o facto de não estar vacinado.

Na ausência do detentor do troféu, Nadal chegou ao 21.º ‘major’, um recorde entre masculinos, com Djokovic a voltar à ação no Dubai, dado que os Emirados Árabes Unidos não colocam restrições quanto ao quadro vacinal dos jogadores.