Este inquérito, elaborado a 320 oficinas em Portugal continental e ilhas, mostrou ainda que 75% dos estabelecimentos “teve uma quebra de serviço superior a 50% na sua atividade e que em metade desses a quebra foi mesmo superior a 75%”, devido à pandemia de covid-19, revelou a publicação especializada no setor, num comunicado.
“Apenas 4,4% das oficinas disseram que a redução na atividade foi até 25%, mas a maior fatia das oficinas (120 neste inquérito) afirmam que a redução na atividade foi acima dos 75%”, de acordo com os resultados do inquérito.
Ainda assim, mais de 91% dos estabelecimentos mantiveram-se em funcionamento.
Por outro lado, perto de metade das oficinas reduziu “o seu horário de funcionamento, ajustando-o a esta nova realidade e, após ser decretado o estado de emergência por parte do Governo, pouco mais de 40% das oficinas tiveram que reduzir o número de empregados”, garantiu a revista, na mesma nota.
Das oficinas inquiridas, 21,8% disseram que não vão aderir ao ‘lay-off’ simplificado, de acordo com os resultados.
Os dados divulgados pela Pós-Venda mostram ainda que 76% dos estabelecimentos de reparação automóvel “passaram a fazer serviços adicionais” e que “27,5% das oficinas consideram que a relação cliente/oficina se tornará mais digital”, de acordo com o comunicado.
O inquérito demonstra também que 63,1% dos estabelecimentos já tiveram algum tipo de dificuldade no abastecimento de peças.
Este estudo abrangeu o setor da reparação e manutenção automóvel, nomeadamente as oficinas de mecânica, de colisão (chapa e pintura), pneus e de vidro automóvel, de acordo com a publicação.
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