Depois da reunião periódica, o comité de política monetária também decidiu manter o programa de estímulos económicos, no qual investiu 445.000 milhões de libras (502.850 milhões de euros) desde 2009 para a compra de títulos de dívida pública, maioritariamente, e privada.
O banco central britânico sublinhou que a decisão de manter as taxas de juro foi unânime e não afastou um rápido aumento do preço do dinheiro, que segundo os analistas poderia ser em maio.
A entidade adiantou que espera que a inflação se mantenha no nível atual de 3% a curto prazo, devido ao efeito do aumento dos preços das importações causado pela debilidade da libra.
O Banco indicou que, dependendo da evolução da economia, poderia considerar aumentos das taxas de juro a fim de manter a inflação dentro do objetivo fixado de 2%.
Contudo, o Banco de Inglaterra sublinhou que qualquer acréscimo do preço do dinheiro será “gradual” e “limitado”.
Segundo os analistas, o risco para o Reino Unido continua a ser o efeito da negociação do ‘Brexit’ ou saída do país da União Europeia (UE), que já provocou, entre outras coisas, a desvalorização da libra esterlina e o aumento da inflação.
Em 2 de novembro, o Banco de Inglaterra subiu as taxas de juro de 0,25% para 0,5%, o primeiro acréscimo desde 2007, que reverteu a descida aplicada em agosto de 2016 para travar os efeitos da votação a favor do ‘Brexit’ no referendo de 23 de junho daquele ano.
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