De acordo com o ‘World Economic Outlook’ (WEO), relatório com previsões económicas divulgado hoje, o FMI estima agora que o Produto Interno Bruto (PIB) da zona euro cresça 2% em 2018, contra a estimativa anterior, de abril, de 2,4%.

Para o ano seguinte, o Fundo projeta um crescimento económico de 1,9% na zona euro, menos 0,1 pontos percentuais do que na previsão anterior.

O FMI afirma que as novas previsões refletem um crescimento mais lento das exportações após um forte aumento no último trimestre de 2017, ao mesmo tempo que os preços da energia ajudaram a reduzir a procura de importadores e também que alguns países foram afetados pela incerteza política.

Entre as principais economias da zona euro, a Alemanha deverá crescer 1,9% em 2018 e 2019, menos do que previa o Fundo em abril (2,5% e 2% respetivamente).

O FMI reviu também em baixa o crescimento da economia francesa para 1,6% este ano e no próximo (contra 2,1% e 2% nas projeções anteriores), depois de ter aumentado 2,3% em 2017.

Para Itália, a previsão de crescimento do PIB é agora de 1,2% em 2018 e de 1% em 2019, abaixo dos 1,5% e 1,1% previstos anteriormente.

Já Espanha deverá crescer acima da média europeia este ano e no próximo, com o PIB a aumentar 2,7% e 2,2% respetivamente. A previsão para Espanha para 2018 foi revista em baixa em 0,1 pontos percentuais, mantendo-se a estimativa referente a 2019.

Os países com margem orçamental, como por exemplo, a Alemanha, “devem aumentar o investimento público para impulsionar o crescimento potencial e reduzir os desequilíbrios externos”, sustenta o FMI.

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