De acordo com o “Inquérito ao Contexto Empresarial” da AIP, referente a junho, “75% das empresas exigem o retorno do banco de horas individual, negociado no interior das empresas”, enquanto “81% defendem o ‘lay-off’ e destas 77% preferem a continuidade do ‘lay-off’ simplificado”.
A AIP concluiu ainda que as médias empresas são as que demonstram mais resiliência à crise provocada pela pandemia, no entanto, “89% continuam a evidenciar uma posição refratária à fusão ou entrada de novos negócios” e 82% não pretendem vender a empresa ou participações.
Em junho, 26% das empresas conseguiram “aumentar ou manter” o volume de negócios.
Por sua vez, em comparação com maio, o número de empresas que despediram ou pretendem despedir (26,7%) “manteve-se estabilizado”.
A quase totalidade das empresas inquiridas (94%) pretende manter a mesma atividade, “o que relativiza a importância que se tem dado ao processo de reinvenção de negócios e reconversão de produções”.
O inquérito, realizado entre 22 e 25 de junho, considerou uma amostra de 1.707 empresas de todo o território português.
Do total, 30,8% são empresas do setor dos serviços, seguidas pela indústria (25,7%), comércio (22,9%), construção (7,3%), alojamento e restauração (7,1%), transportes e armazenagem (4,1%) e agricultura e pesca (2,2%).
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 521 mil mortos e infetou mais de 10,88 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.598 pessoas das 43.156 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
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