"Neste momento, olhando para o saldo da sessão legislativa, tudo indica que, com mais negociações, com menos negociações, vai acontecer aquilo que considero bom para o país: que é que não haja nenhuma crise a propósito do Orçamento, que entremos no ano que vem com o OE aprovado, que haja eleições europeias, depois eleições legislativas", defendeu Marcelo Rebelo de Sousa.
Questionado sobre seria a esquerda a aprovar o documento, o Chefe de Estado respondeu afirmativamente: "Penso que é na base do apoio parlamentar maioritário que o Governo tem, penso que sim".
O Presidente falava aos jornalistas na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, após a entrega dos Prémios Gulbenkian, a propósito das audiências que terá com os partidos com assento parlamentar, na próxima semana.
"Eu estou a dizer qual é a visão que tenho, mas naturalmente vou ouvir os partidos políticos, não apenas sobre isso, sobre o mundo, sobre a Europa, sobre as perspetivas do ano eleitoral próximo, sobre a situação económica, social e política. Há muitos temas. Eu recebi-os entre fevereiro e março, portanto, muito se passou desde então até agora", declarou.
O Presidente, que considera que "há condições para o Orçamento ser pacificamente votado", assinalou que duas vezes por semestre recebe os partidos e que houve "um adiamento, devido ao programa internacional e aos trabalhos do parlamento", das audiências previstas para junho.
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