Em setembro, a propina máxima dos alunos do ensino superior baixou de 1.068 euros anuais para 856 euros, ou seja, menos 212 euros anuais.

O anúncio da medida, feito pelo Governo no início do ano, foi acompanhado pela promessa de não prejudicar as instituições de ensino superior, que contam com a verba das propinas como uma das principais fontes de rendimento.

O OE2020 prevê agora repor esse valor que ultrapassa os 31 milhões de euros: Serão 23 milhões para as universidades e 8,5 milhões para os politécnicos, segundo um relatório do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES) a que a Lusa teve acesso.

As instituições com mais alunos inscritos serão as que mais vão receber: A Universidade de Lisboa vai receber cerca de 6,7 milhões; a Universidade de Coimbra 2,8 milhões; a Universidade do Porto 2,6 milhões e Universidade Nova de Lisboa 2,4 milhões.

Entre os politécnicos, destacam-se o Instituto Politécnico de Lisboa, que vai receber cerca de dois milhões, e o de Coimbra recebe 1,4 milhões.

O OE2020 destina para o Ensino Superior uma verba global de 1.191 milhões de euros: As universidades vão receber, no total, mais de 813 milhões e as instituições politécnicas cerca de 346 milhões.

Comparando com os valores do anterior OE há um aumento de cerca de 55 milhões para as instituições de ensino superior.