Este decreto, assinado em 31 de agosto pelo primeiro-ministro, Mikhail Michoustine, acrescenta 41 nomes a uma lista promulgada em novembro de 2018 que, na sua versão original, continha 322 personalidades e 68 empresas ucranianas, e prevê o congelamento dos seus ativos na Rússia.
Além do ex-presidente Poroshenko, no poder no auge do conflito entre as forças ucranianas e os separatistas pró-russos no leste no país, a nova lista inclui o nome da estrela de rock Svyatoslav Vakartchouk que se lançou na política, com o seu partido a conseguir entrar no parlamento, no ano passado.
Vários outros deputados e políticos ucranianos integram também a nova lista, agora conhecida.
As relações entre a Ucrânia e a Rússia encontram-se no nível mais baixo desde que os pró-ocidentais chegaram ao poder em Kiev em 2014, seguido da anexação da península da Crimeia e de uma guerra no leste separatista que fez mais de 13 mil mortos.
A Ucrânia e o Ocidente acusam a Rússia de apoio os separatistas e de ter enviado tropas para a região, o que Moscovo nega.
Desde o início do conflito, Kiev não deixou de tomar medidas no sentido de limitar as suas relações económicas e comerciais com a Rússia. Moscovo respondeu com sanções dirigidas a personalidades ucranianas e também a empresas dos setores da defesa e energia.
Comentários