Segundo um comunicado da petrolífera italiana, o projeto já envolveu 50 mil pessoas, e pretende alcançar mais de dois milhões de pessoas até 2030, com perspetivas de "redução de emissões associadas às atividades culinárias, prevenção de riscos para a saúde dos utilizadores de fogões e promoção da saúde para famílias e grupos vulneráveis".
A Eni adianta que quase 90% dos fogões melhorados distribuídos em Angola serão produzidos localmente, contribuindo assim para a criação de emprego e desenvolvimento de competências técnicas.
Os fogareiros melhorados são alimentados por biomassa lenhosa (madeira ou carvão), mas mais eficientes comparativamente a técnicas tradicionais de cozinha (fogão rudimentar ou fogo de três pedras) atualmente utilizadas pelas comunidades nas áreas rurais.
"O Programa que lançámos hoje é a primeira iniciativa de compensação de carbono que, como Eni Natural Energies, começamos a implementar em Angola, e se enquadra dentro da estratégia global de descarbonização da Eni", segundo João Maria da Silva Júnior, Director Geral da Eni Natural Energies - Sucursal em Angola, citado no comunicado.
O projeto faz parte de um programa mais amplo que a Eni tem atualmente em curso em Angola, Congo, Costa do Marfim, Moçambique e Ruanda, e pretende expandir para outros países da África Subsaariana, atingindo 10 milhões de pessoas até 2027.
A multinacional vai também proporcionar bolsas de estudo em energias ambientais e renováveis, construir dois Centros de Formação Profissional em Luanda e Benguela, e promover campanhas de sensibilização sobre nutrição e higiene básica,
As atividades são realizadas em cooperação com os Salesianos de Dom Bosco e os Médicos com África.
RCR // ANP
Lusa/fim
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