Adeus, Joe Biden. Olá, Kamala Harris?

Alexandra Antunes
Alexandra Antunes

O inevitável aconteceu: Joe Biden anunciou hoje o abandono da corrida às eleições presidenciais de novembro. O líder da Casa Branca de 81 anos, cuja condição de saúde tem vindo a ser questionada, indicou ainda que apoia Kamala Harris.

“A minha primeira decisão como candidato do partido em 2020 foi escolher Kamala Harris como minha vice-presidente. E tem sido a melhor decisão que tomei. Hoje quero oferecer o meu total apoio e recomendação de Kamala para ser a candidata do nosso partido este ano”, referiu.

Como reagiu Donald Trump a esta decisão?

O candidato republicano às eleições presidenciais norte-americanas saudou a renúncia à reeleição do presidente Joe Biden e defendeu que a possível sucessora na corrida eleitoral será mais fácil de derrotar.

“É de longe o pior presidente da história do nosso país”, disse Trump numa conversa telefónica com a CNN.

De seguida, o político republicano comentou o apoio de Biden a Kamala Harris e afirmou que será mais fácil de derrotar.

Numa mensagem na sua rede social, Donald Trump comentou que “o corrupto Joe Biden não estava apto para se candidatar à presidência e certamente não está apto para ocupar o cargo, e nunca esteve”.

E Kamala Harris? 

A vice-presidente norte-americana afirmou pretender "merecer e ganhar" a nomeação do Partido Democrata às eleições presidenciais e derrotar o republicano Donald Trump.

"É uma honra receber a recomendação do presidente e a minha intenção é merecer e ganhar esta nomeação", disse Kamala Harris, numa declaração em que qualifica a decisão de Joe Biden abandonar a corrida de um "ato abnegado e patriótico".

Quais os próximos passos?

A desistência de Joe Biden a uma reeleição no cargo acontece um mês antes da convenção dos Democratas, na qual deverá ser escolhido novo candidato.

A convenção está marcada de 19 a 22 de agosto, em Chicago, e o que deveria ser uma confirmação de Joe Biden na corrida à Casa Branca transformou-se num “concurso aberto”, como escreveu a Associated Press, no qual 4.700 delegados vão votar num candidato para defrontar o republicano Donald Trump nas presidenciais de novembro.

Com a saída de Biden, os delegados precisam de encontrar um substituto. Isso traz a política dos Estados Unidos de volta aos velhos tempos, quando os chefes de partido se reuniam para escolher um nome por meio de acordos em salas enfumaçadas e rodadas intermináveis de votação.

Se a escolha de Kamala não acontecer, qualquer um dos muitos nomes fortes do partido — os governadores Gavin Newsom da Califórnia, Gretchen Whitmer de Michigan e Josh Shapiro da Pensilvânia, por exemplo — pode ser chamado.

*Com agências

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