As comemorações dos 50 anos do 25 de Abril iniciaram-se em março e prolongam-se até 2024. O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, já condecorou 30 militares da revolução, mas está previsto que os nomes mais polémicos fiquem para o fim.
Pedro Adão e Silva irá deixar o cargo de comissário executivo das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, mantendo-se em funções até dia 30 deste mês, altura para a qual está marcada a tomada de posse do novo Governo.
O primeiro-ministro, António Costa, afirmou hoje que a liberdade e a democracia "nunca estão imunes a ameaças" e que é preciso agir contra o populismo, as desigualdades, a corrupção, o medo e o ódio.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, condecorou hoje com a Ordem da Liberdade 30 militares da "revolução dos cravos" na abertura solene das comemorações do 50º aniversário do 25 de Abril de 1974.
47 anos, dez meses e 29 dias: o tempo em democracia ultrapassa esta quinta-feira a duração da ditadura. A caminho de meio século após o 25 de Abril, as comemorações arrancam já hoje com uma sessão solene e voz aos mais jovens.
O PCP considerou hoje que iniciar as comemorações do 50.º aniversário do 25 de Abril através de uma data que é um “simbolismo entre a duração do anterior e atual 'regime'” é querer, “disfarçadamente, esvaziar” a revolução.
Otelo Saraiva de Carvalho foi o estratega da “Revolução dos Cravos”, assumiu-se como “inconformista e temperamental” e disse ter bebido “até à última gota o cálice amargo da injustiça”, em alusão ao processo FP-25.
A Iniciativa Liberal criticou hoje a nomeação “sem concurso, sem escrutínio e sem transparência” da Comissão Executiva das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, presidida por Pedro Adão e Silva, questionando o primeiro-ministro sobre o tema.
O primeiro-ministro considerou hoje insultuosas as acusações proferidas pelo presidente do PSD sobre a escolha do professor universitário Pedro Adão e Silva para comissário executivo das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril.
O presidente do PSD pediu hoje explicações ao primeiro-ministro sobre as escolhas de Pedro Adão e Silva para comissário executivo dos 50 anos do 25 de Abril e de Ana Paula Vitorino para a Autoridade da Mobilidade e dos Transportes.
O presidente do CDS-PP considerou que a escolha do socialista Pedro Adão e Silva para comissário das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril "insulta os portugueses" e exigiu ao primeiro-ministro que opte por "outra pessoa".
O antigo chefe de Estado Ramalho Eanes vai presidir à Comissão Nacional das comemorações do 50.º aniversário do 25 de Abril, aceitando assim o convite do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
O Conselho de Ministros aprovou hoje a criação de uma estrutura de missão para organizar as comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, que se assinala em 2024, nomeando Pedro Adão e Silva como comissário executivo.
Confesso. Nunca tinha ido a um desfile do 25 de Abril. Sempre celebrado interiormente, faltava-me ir ao terreno. Subir e descer a Avenida da Liberdade, em Lisboa. Ir do Marquês de Pombal aos Restauradores. Mergulhar na memória contemporânea de Portugal.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, pediu hoje aos jovens que participem na melhoria da democracia e do desenvolvimento conquistados com o 25 de Abril, que liderem a contestação e transformem os partidos.
A Iniciativa Liberal (IL) recusou hoje ter feito qualquer aproveitamento político do desfile próprio do 25 de Abril, apelando a todos para que se volte a fazer deste dia uma “data nacional que una as pessoas”.
Milhares de pessoas voltaram hoje a descer a Avenida da Liberdade, em Lisboa, de cravo ao peito para festejar a revolução, depois do interregno de 2020, numa celebração à qual não faltaram as máscaras a que a pandemia obriga.
Depois da celebração do 25 de Abril sem desfiles nas ruas como a que ocorreu em 2020 devido à covid-19, a situação pandémica deu tréguas este ano. Em Lisboa e no Porto, milhares de pessoas deslocaram-se para evocar o 47º aniversário da Revolução dos Cravos.
O presidente do Governo dos Açores elogiou hoje o "discurso brilhante" do Presidente da República na sessão solene do 25 de Abril, na Assembleia da República, frisando que Marcelo Rebelo de Sousa "procurou estimular o orgulho do conquistado".
O discurso de Marcelo Rebelo de Sousa no âmbito das comemorações do 25 de Abril foi aplaudido de pé por quase todas as bancadas parlamentares. As declarações do Presidente da República mereceram depois elogios dos vários quadrantes políticos, com a exceção a recair n'Os Verdes e no Chega.
Várias centenas de pessoas percorreram hoje várias ruas do Porto, no "Desfile da liberdade", saindo da Avenida Rodrigues de Freitas, junto ao antigo quartel da PIDE, rumo à Avenida dos Aliados, gritando "25 de abril sempre, fascismo nunca mais".
O primeiro-ministro elogiou hoje o discurso do Presidente da República na sessão solene do 25 de Abril no parlamento, partindo das diferenças de percurso entre si e Marcelo Rebelo de Sousa para enaltecer "o oceano da liberdade".