A chefe da diplomacia da União Europeia, Federica Mogherini, saudou o “clima pacífico” em que decorreram, na quarta-feira, as eleições em Angola e defendeu a importância de o processo eleitoral ser concluído com “total transparência”.
A coligação CASA-CE recusou hoje validar os resultados provisórios das eleições gerais angolanas de quarta-feira, alegando violações à lei eleitoral, pelo que não põe de parte uma via legal para impugnar a votação.
A atualização dos resultados provisórios das eleições gerais angolanas feito hoje pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE) foi atentamente seguido pela televisão, em Luanda, mas apesar da anunciada vitória do MPLA não há festejos públicos na capital.
O secretário de informação do PRS, Humilde Samarina, afirmou que os resultados provisórios anunciados hoje pela Comissão Nacional Eleitoral angolana, que atribuem ao partido a eleição de dois deputados (menos um que em 2012), "não correspondem à verdade".
O MPLA perdeu 25 deputados na Assembleia Nacional angolana nas eleições gerais de quarta-feira, de acordo com os dados provisórios anunciados hoje pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE), com a UNITA a obter o seu melhor resultado desde a paz.
A Missão de Observação da União Africana às eleições gerais angolanas recomendou hoje a Luanda que adote medidas para garantir que todos os partidos políticos e candidatos têm acesso e cobertura equitativos nos meios públicos de comunicação social.
As duas principais formações da oposição em Angola, a UNITA e a CASA-CE, obtiveram juntas mais votos na província de Luanda do que o MPLA (no poder há 42 anos), ao contrário do que aconteceu nas eleições de 2008 e 2012.
O MPLA venceu as eleições gerais angolanas com 61,05% dos votos, de acordo com a atualização dos dados provisórios da votação de quarta-feira divulgada hoje pela Comissão Nacional Eleitoral, elegendo João Lourenço como o próximo Presidente da República.
As duas principais forças da oposição em Angola, UNITA e CASA-CE, têm, em conjunto, mais votos na província de Cabinda do que o MPLA, segundo os resultados provisórios das eleições gerais angolanas divulgados hoje pela CNE.
Os comissários nacionais eleitorais representantes dos partidos UNITA e CASA-CE demarcaram-se hoje dos resultados apresentados hoje pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE), que dá vitória ao MPLA, nos primeiros resultados provisórios divulgados em Luanda.
O mandatário da UNITA para as eleições angolanas disse hoje que vai demonstrar, através das atas de voto, que o seu partido e o MPLA estão a disputar "de forma renhida" a vitória, abrindo a possibilidade de coligações pós-eleitorais.
A eurodeputada do PS Ana Gomes disse hoje que "é muito cedo" para fazer comentários ao desfecho das eleições angolanas e lamentou que a Comissão Nacional Eleitoral (CNE) não apresente resultados parciais por municípios e províncias.
O ministro do Interior de Angola defendeu hoje o voto antecipado ou pós dia de votação, para polícias e seguranças, porque alguns efetivos não exerceram o direito de voto por integrarem o mecanismo de segurança do processo eleitoral.
O Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) alcançou 64,57% dos votos expressos, quando estão escrutinados os votos de 5.938.853 dos 9.317.294 eleitores inscritos, anunciou hoje em Luanda a Comissão Nacional Eleitoral.
Os representantes dos partidos portugueses convidados para observar as eleições gerais angolanas de quarta-feira elogiaram a organização do processo eleitoral, com o PCP a dizer que foi dada uma "resposta" à "deturpação" de "alguma comunicação social" portuguesa.
A UNITA anunciou que os dados obtidos pelo seu centro de escrutínio das eleições gerais, com dois milhões de votos apurados, apontam para uma diferença de sete pontos percentuais para o MPLA, que segue na frente.
O Governo português espera que o processo eleitoral em Angola decorra "segundo as regras da democracia" e que dele resulte um período de estabilidade no país "como tem acontecido nos últimos anos".
O vice-presidente da UNITA, Raúl Danda, contestou hoje o anúncio de vitória do MPLA nas eleições gerais angolanas, exortando a Comissão Nacional Eleitoral "a ter a coragem de divulgar os resultados provisórios reais" que vão chegando aos partidos.
A UNITA, maior partido da oposição angolana, denunciou hoje a detenção pela polícia, de várias pessoas, em número ainda por apurar, na província do Huambo, na quarta-feira, dia do processo de votação para as eleições gerais angolanas.
Os angolanos manifestam-se hoje ansiosos com os resultados das eleições gerais realizadas na quarta-feira, que continuam por anunciar, pedindo lisura, transparência e um clima de normalidade e estabilidade para os próximos cinco anos.
Cerca de 1.300 eleitores de 15 assembleias de voto das províncias de Moxico, Luanda Norte e Benguela votam para as eleições gerais angolanas, realizadas na quarta-feira, apenas no sábado, divulgou hoje a Comissão Nacional Eleitoral (CNE).
Angola foi a votos para escolher o sucessor de José Eduardo dos Santos. Eis algumas perguntas e respostas para perceber o que se passou esta quarta-feira no país que encerra um ciclo, mas talvez não inaugure um outro.
O secretário do Bureau Político do MPLA para as questões políticas e eleitorais, João Martins, anunciou hoje que a vitória daquele partido, no poder em Angola desde 1975, nas eleições gerais de quarta-feira, é "inequívoca, praticamente incontornável".
A detenção de 17 ativistas cívicos, acusados de crimes de “associação de malfeitores”, bem como a recessão da economia angolana nos últimos dois anos, em consequência da crise financeira e económica provocada pela queda substancial do preço do petróleo no mercado internacional, marcaram negativament