As duas principais forças da oposição em Angola, UNITA e CASA-CE, têm, em conjunto, mais votos na província de Cabinda do que o MPLA, segundo os resultados provisórios das eleições gerais angolanas divulgados hoje pela CNE.
Os comissários nacionais eleitorais representantes dos partidos UNITA e CASA-CE demarcaram-se hoje dos resultados apresentados hoje pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE), que dá vitória ao MPLA, nos primeiros resultados provisórios divulgados em Luanda.
O mandatário da UNITA para as eleições angolanas disse hoje que vai demonstrar, através das atas de voto, que o seu partido e o MPLA estão a disputar "de forma renhida" a vitória, abrindo a possibilidade de coligações pós-eleitorais.
A eurodeputada do PS Ana Gomes disse hoje que "é muito cedo" para fazer comentários ao desfecho das eleições angolanas e lamentou que a Comissão Nacional Eleitoral (CNE) não apresente resultados parciais por municípios e províncias.
O ministro do Interior de Angola defendeu hoje o voto antecipado ou pós dia de votação, para polícias e seguranças, porque alguns efetivos não exerceram o direito de voto por integrarem o mecanismo de segurança do processo eleitoral.
O Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) alcançou 64,57% dos votos expressos, quando estão escrutinados os votos de 5.938.853 dos 9.317.294 eleitores inscritos, anunciou hoje em Luanda a Comissão Nacional Eleitoral.
Os representantes dos partidos portugueses convidados para observar as eleições gerais angolanas de quarta-feira elogiaram a organização do processo eleitoral, com o PCP a dizer que foi dada uma "resposta" à "deturpação" de "alguma comunicação social" portuguesa.
A UNITA anunciou que os dados obtidos pelo seu centro de escrutínio das eleições gerais, com dois milhões de votos apurados, apontam para uma diferença de sete pontos percentuais para o MPLA, que segue na frente.
O Governo português espera que o processo eleitoral em Angola decorra "segundo as regras da democracia" e que dele resulte um período de estabilidade no país "como tem acontecido nos últimos anos".
O vice-presidente da UNITA, Raúl Danda, contestou hoje o anúncio de vitória do MPLA nas eleições gerais angolanas, exortando a Comissão Nacional Eleitoral "a ter a coragem de divulgar os resultados provisórios reais" que vão chegando aos partidos.
A UNITA, maior partido da oposição angolana, denunciou hoje a detenção pela polícia, de várias pessoas, em número ainda por apurar, na província do Huambo, na quarta-feira, dia do processo de votação para as eleições gerais angolanas.
Os angolanos manifestam-se hoje ansiosos com os resultados das eleições gerais realizadas na quarta-feira, que continuam por anunciar, pedindo lisura, transparência e um clima de normalidade e estabilidade para os próximos cinco anos.
Cerca de 1.300 eleitores de 15 assembleias de voto das províncias de Moxico, Luanda Norte e Benguela votam para as eleições gerais angolanas, realizadas na quarta-feira, apenas no sábado, divulgou hoje a Comissão Nacional Eleitoral (CNE).
Angola foi a votos para escolher o sucessor de José Eduardo dos Santos. Eis algumas perguntas e respostas para perceber o que se passou esta quarta-feira no país que encerra um ciclo, mas talvez não inaugure um outro.
O secretário do Bureau Político do MPLA para as questões políticas e eleitorais, João Martins, anunciou hoje que a vitória daquele partido, no poder em Angola desde 1975, nas eleições gerais de quarta-feira, é "inequívoca, praticamente incontornável".
A detenção de 17 ativistas cívicos, acusados de crimes de “associação de malfeitores”, bem como a recessão da economia angolana nos últimos dois anos, em consequência da crise financeira e económica provocada pela queda substancial do preço do petróleo no mercado internacional, marcaram negativament
As estatísticas sobre o estado da educação em Angola são escassas. Todavia, uma das certezas é que a reforma do sistema educativo tem de ser uma prioridade do próximo presidente angolano.
A Comissão Nacional Eleitoral (CNE) admitiu hoje "pequenas falhas" no processo de votação das eleições gerais angolanas, entre elas a rejeição pelos presidentes das assembleias de voto da presença de delegados de lista dos partidos políticos para fiscalização.
Os cabeças de lista dos partidos PRS, FNLA e APN nas eleições gerais angolanas instaram hoje os eleitores a votarem, para exprimirem "justiça" e escolherem "os melhores" para conduzirem os destinos de Angola.
O presidente da Assembleia Nacional de Angola apelou a todos os cidadãos eleitores angolanos a votarem "com disciplina, serenidade e irmandade" na a escolha dos dirigentes do país nos próximos cinco anos.
O cabeça-de-lista da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) nas eleições gerais exortou hoje os angolanos a votarem, num dia em que devem sentir-se "importantes".
Mais de 9,3 milhões de angolanos estão inscritos para escolherem hoje, entre seis candidatos, o sucessor de José Eduardo dos Santos, Presidente da República desde 1979 e que deixa o poder em Angola quando completa 75 anos.
Duas investigadoras, uma a norte de Angola, outra a sul do continente africano, explicam a questão angolana. Do futuro do país à liberdade de um presidente, eis o que esperar de umas eleições sem surpresas.
Nesta quarta-feira, 23 de Agosto, Angola renascerá. Depois de quase 38 anos de "reinado" de José Eduardo dos Santos, o país terá um novo presidente eleito e as perspetivas à volta da sua capacidade de conciliar a nação e pôr a economia novamente nos carris do desenvolvimento são altas.