O secretário para a Organização do Podemos, Pablo Echenique, disse hoje que o partido está “em choque” perante “a suspensão da democracia na Catalunha”, afirmando-se convicto que esta região “continuará a fazer parte de Espanha”.
O Conselho de Ministros espanhol decidiu hoje em reunião extraordinária em Madrid intervir diretamente na autonomia da Catalunha por “desobediência rebelde, sistemática e consciente” do Governo regional (Generalitat).
O rei de Espanha afirmou hoje a Catalunha "é e será uma parte essencial de Espanha", cujas "legítimas instituições democráticas" vão resolver a "inaceitável intenção de secessão" em respeito pela Constituição.
Perto de 1.200 empresas iniciaram o processo para retirarem a sede social da Catalunha em menos de três semanas de crise política, desde o referendo sobre a independência, indicam dados divulgados pelo registo comercial espanhol.
O Governo espanhol e o principal partido da oposição (PSOE) acordaram convocar eleições autonómicas na Catalunha em janeiro, confirmou hoje à TVE a secretária da Igualdade dos socialistas, Carmen Calvo.
O presidente do BPI, Pablo Forero, garantiu hoje que o banco é autónomo face ao espanhol Caixabank, que o controla, e que eventuais problemas de imagem no grupo catalão em resultado da crise catalã não o afetarão.
O Governo espanhol convocou para este sábado uma reunião extraordinária para “continuar os trâmites previstos no artigo 155 da Constituição para restaurar a legalidade no autogoverno da Catalunha”.
O presidente do Governo catalão insistiu hoje que “a suspensão [da declaração de independência] continua em vigor”, mas ameaça votar formalmente essa independência no parlamento regional se Madrid avançar com a suspensão da autonomia regional.
O governo espanhol poderá iniciar hoje o processo que culminará numa suspensão da autonomia da Catalunha, caso o presidente regional catalão, Carles Puigdemont, evite, pela segunda vez esta semana, clarificar que afasta uma declaração de independência da região.
O presidente do Real Madrid, Florentino Pérez, disse hoje, em entrevista ao El Español, que não imagina “Espanha sem a Catalunha, nem a liga espanhola de futebol sem o FC Barcelona”.
O chefe do Governo espanhol, Mariano Rajoy, fez hoje um último apelo à "sensatez" do presidente do governo regional catalão, Carles Puigdemont, para que clarifique, antes das 10:00 de quinta-feira, que não declarou a independência da Catalunha.
A vice-presidente do governo espanhol confirmou hoje que Madrid admite suspender totalmente ou parcialmente a autonomia da Catalunha se os dirigentes separatistas não renunciarem à declaração de independência, num prazo de 24 horas.
Milhares de catalães saíram à rua para protestar contra a detenção de dois responsáveis independentistas acusados de sedição, numa altura em que a crise entre Madrid e os separatistas se agudiza.
O Tribunal Constitucional espanhol considerou hoje nula, por ser inconstitucional, a lei do referendo sobre a independência na Catalunha, que fora suspensa provisoriamente em 07 de setembro e fica sem qualquer legitimidade com esta decisão.
A agência de notação financeira Standard & Poor's (S&P) considerou hoje que a tensão na Catalunha pode descer o 'rating' da região, mas não o de Espanha, e que a independência, mesmo que declarada, não deverá ser consumada.
O Ministério Público da Audiência Nacional — uma instância especial da justiça espanhola — pediu hoje prisão sem direito a fiança para o chefe dos Mossos d'Esquadra pela inação no referendo de independência da Catalunha, a 1 de outubro.
O chefe do Governo espanhol, Mariano Rajoy, advertiu hoje o presidente do governo catalão que ele será “o único responsável pela aplicação da Constituição”, referindo-se à suspensão da autonomia da Catalunha (artigo 155.º), na resposta a Carles Puigdemont.
O Governo espanhol decidiu em Madrid dar uma “última oportunidade”, até as 10:00 (09:00 de Lisboa) de quinta-feira, ao executivo catalão antes de ativar o artigo 155 da Constituição espanhola e “repor a legalidade” na comunidade autónoma da Catalunha.
O Governo espanhol não considera válida a resposta dada pelo chefe do executivo regional da Catalunha à pergunta sobre se declarou a independência da região, disse esta manhã o ministro da Justiça espanhol, Rafael Catalá.
O presidente do Governo regional da Catalunha, Carles Puigdemont, enviou hoje uma carta ao chefe do executivo espanhol, Mariano Rajoy, em que volta a propor diálogo, sem precisar se declarou ou não a independência da região, como Madrid pretendia.
O prazo dado por Madrid para que o presidente do governo catalão clarifique se declarou ou não a independência da Catalunha termina hoje às 10:00 (09:00 em Lisboa), estando dependente da resposta a suspensão da autonomia da região.
A menos de 24 horas para o fim do prazo para responder ao governo espanhol, o presidente catalão indicou que as suas próximas decisões serão baseadas nos valores da paz e da firmeza democrática perante "a baixeza do franquismo".
Pelo menos 540 empresas mudaram-se da Catalunha para outras regiões de Espanha desde o referendo de 1 de outubro, considerado ilegal, a esmagadora maioria – 533 – entre segunda-feira e quarta-feira, segundo o registo comercial espanhol.