O 'conseller' (ministro regional) com a pasta da Indústria do governo regional catalão, Santi Vila, demitiu-se hoje em desacordo com a decisão do presidente Carles Puigdemont de deixar para o parlamento regional uma eventual declaração de independência.
O governo espanhol defendeu hoje, no Senado, a aplicação do artigo 155 da Constituição para travar "uma reiterada desobediência à lei" na Catalunha, numa sessão marcada pela possibilidade, depois gorada, de o executivo catalão convocar eleições antecipadas.
Numa "declaração institucional" por duas vezes adiada durante o dia de hoje, Carle Puigdemont assumiu que ponderou convocar eleições antecipadas, mas diz não ter reunido garantias por parte de Madrid. O presidente da Generalitat passa agora a decisão da independência ao Parlamento.
O presidente da Generalitat deveria fazer esta tarde uma "declaração institucional". A imprensa espanhola diz que provavelmente iria marcar eleições antecipadas.
O presidente do governo autónomo da Catalunha considera, em carta dirigida ao Senado, que a aplicação do artigo 155 vai "afastar o povo catalão das instituições", provocando uma crise ainda mais grave na região.
O presidente catalão, Carles Puigdemont, designou o delegado da Generalitat em Madrid, Ferran Mascarell, para o representar no Senado onde deve defender os argumentos que enviou à Câmara Alta contra a aplicação do artigo 155.
O presidente do governo regional da Catalunha, Carles Puigdemont, não vai falar no Senado de Espanha antes da votação, por este órgão, da suspensão da autonomia da região, anunciou hoje um porta-voz do governo catalão.
Vários membros do governo independentista catalão estão a pressionar o presidente Carles Puigdemont no sentido de convocar eleições regionais antecipadas e, assim, evitar uma intervenção iminente na autonomia da Catalunha, informou uma fonte ligada ao dirigente.
O número de empresas que transferiram a sua sede para fora da Catalunha, desde o referendo de independência da região, ascendeu a 1.394, de acordo com os dados do Colégio de Registradores de Espanha.
O presidente do governo regional catalão, Carles Puigdemont, tem até quinta-feira, às 10:00 locais, para entregar no Senado argumentos contra a aplicação do artigo 155 da Constituição espanhola, que suspense a autonomia da Catalunha, decidiu hoje o Senado.
O presidente executivo do CaixaBank, dono do BPI, garantiu hoje que a mudança da sede social de Barcelona para Valência devido à instabilidade política na Catalunha é definitiva, por razões “exclusivamente técnicas e para proteger o interesse dos clientes”.
O desastre que parecia inevitável já está a acontecer na Catalunha. Em vez de diálogo político é imposta a força de quem mais a tem, repressão em nome da legalidade. O confronto entre Madrid e Barcelona (e vice-versa) dá o salto para o desconhecido, com riscos, que são previsíveis e altíssimos para
O Governo português espera que "a questão catalã" seja resolvida através de "um diálogo responsável entre os agentes políticos e as instituições espanholas, no quadro da Constituição", disse hoje o chefe da diplomacia portuguesa, Augusto Santos Silva.
O antigo presidente do Governo espanhol e histórico socialista Felipe González negou hoje que a aplicação do artigo 155.º acabe com a autonomia da Catalunha e defendeu que foram as autoridades catalãs que "atropelaram a autonomia e a Constituição".
O partido separatista de extrema-esquerda catalão CUP apelou hoje à "desobediência civil massiva", na sequência da decisão do Governo espanhol, tomada no sábado, de intervir diretamente na Catalunha para restaurar a legalidade constitucional na região.
O chefe do Governo da Catalunha, Carles Puigdemont, assegurou hoje, em Barcelona, que os catalães vão resistir "de forma pacífica" ao "ataque à democracia" que Madrid está a fazer.
A presidente do parlamento catalão, Carme Forcadell, acusou hoje, em Barcelona, o chefe do Governo espanhol, Mariano Rajoy, de ter “ultrapassado todos os limites” com o anúncio de “um golpe de estado de facto”.
Dezenas de milhares de pessoas manifestaram-se esta tarde em Barcelona contra a decisão do Governo de intervir na Catalunha e pela libertação de dois líderes da região presos por suspeitas de sedição.
O presidente do governo catalão poderá comparecer entre terça e quinta-feira da próxima semana no Senado espanhol para expor as suas alegações face à aplicação do artigo 155.º da Constituição, segundo o calendário aprovado pela mesa da câmara alta.
O executivo espanhol decidiu aplicar o artigo 155.º da Constituição para devolver “a legalidade constitucional e estatutária” à Catalunha. Assim, pretende convocar eleições no prazo de seis meses. E os partidos não demoraram muito para reagir.
O Partido Popular (PP) pediu hoje aos espanhóis que confiem na atuação do Governo, que está “carregado de razão” ao ter decidido aplicar o artigo 155.º da Constituição para devolver “a legalidade constitucional e estatutária” à Catalunha.
O secretário-geral do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), Pedro Sánchez, afirmou que o projeto de “secessionismo é o ‘Brexit’ da Catalunha” e acusou os independentistas de querem “destruir 40 anos de autogoverno”.
O presidente do Governo espanhol, Mariano Rajoy, apelou hoje para que as empresas e os depósitos bancários deixem de sair da Catalunha, assegurando que a situação na região de vai normalizar.
O secretário para a Organização do Podemos, Pablo Echenique, disse hoje que o partido está “em choque” perante “a suspensão da democracia na Catalunha”, afirmando-se convicto que esta região “continuará a fazer parte de Espanha”.