O ex-presidente do governo da Catalunha, Carles Puigdemont, disse hoje que pretende responder à justiça espanhola desde Bruxelas, onde se encontra, em vez de comparecer perante a Audiência Nacional em Espanha.
O ex-presidente do governo da Catalunha Carles Puigdemont "não irá a Madrid" quinta-feira para se apresentar perante a Audiência Nacional, porque o seu advogado acredita que "não terá um julgamento justo" em Espanha, segundo declarações a um jornal holandês.
O governo espanhol extinguiu três organismos que haviam assessorado o presidente do governo da Catalunha demissionário Carles Puigdemont no processo independentista e anunciou o fim dos delegados territoriais do executivo catalão, noticiou a agência espanhola EFE.
O Governo de Angola declarou que não reconhece a proclamação unilateral da independência da Catalunha, defendendo a "preservação" de Espanha como um "Estado unitário".
A crise catalã, agora em fase de perplexidade e cansaço mas com continuada incerteza, aparece-nos como anúncio de uma tendência que temos pela frente neste século XXI: o nascimento de novos países. É uma ebulição política e social que nunca parou e que teve uma erupção forte nas últimas três décadas
O presidente destituído da Catalunha, Carles Puigdemont, dará hoje uma conferência de imprensa em Bruxelas às 12:30 locais, 11:30 de Lisboa, anunciaram diversos eurodeputados catalães nas redes sociais.
O ministro da Justiça espanhol declarou que "não consta" que o ex-presidente da Generalitat da Catalunha tenha "fugido de Espanha" e mostrou-se seguro de que a Justiça atuará com isenção caso Puidgemont seja levado a tribunal.
O advogado belga Paul Bekaert confirmou que foi nomeado defensor do ex-presidente da Generalitat da Catalunha, Carles Puigdemont, refere uma notícia do diário L'Echo, citada pela agência espanhola Efe.
O comissário-geral belga para os refugiados e apátridas disse hoje que devem existir "sinais sérios de perseguição" para que a Bélgica conceda asilo a outro cidadão europeu, como poderia ser o caso do ex-presidente catalão Carles Puigdemont.
O presidente da Assembleia da República (AR) transmitiu ao embaixador espanhol em Lisboa, numa audiência no parlamento, a sua posição "de respeito pela Constituição Espanhola e defesa do Estado de Direito" na questão da crise independentista da Catalunha.
Os dois principais partidos catalães, que aprovaram a declaração unilateral de independência da Catalunha, anunciaram que vão participar nas eleições autonómicas de 21 de dezembro, convocadas pelo governo em Madrid, mas considerando-as "ilegítimas".
O presidente destituído do governo catalão, Carles Puigdemont, viajou para Bruxelas, capital belga, revelaram hoje fontes oficiais do Governo espanhol.
O Ministério Público espanhol apresentou hoje acusações contra os principais membros do governo catalão por rebelião, sedição e fraude e contra a presidente do Parlamento regional e os membros da mesa que processaram a declaração de independência.
Carles Puigdemont, destituído do cargo de presidente da autonomia espanhola da Catalunha, publicou hoje na rede social Instagram imagens em que aparece fotografado no interior da sede do governo, em Barcelona, com a mensagem: “Bom dia”.
O Governo espanhol fará hoje o teste decisivo para confirmar se controla efetivamente o funcionamento do executivo regional catalão e toda a sua máquina administrativa, no primeiro dia de trabalho depois do anúncio na sexta-feira das medidas de intervenção.
A proclamação da República Catalã é apenas o reflexo da exaustão de todos os outros caminhos possíveis para fazer representar, por via concertada, o mandato de quase ou ligeiramente mais da metade da população catalã — premissa que só se poderia verdadeiramente verificar através de um referendo reco
O ensaísta Eduardo Lourenço considerou hoje um drama os acontecimentos na Catalunha e manifestou estranheza por o governo de Madrid não ter feito um esforço para encontrar uma solução aceitável para o conflito.
A Candidatura de Unidade Popular (CUP), da extrema-esquerda separatista catalã, admite concorrer às eleições regionais marcadas pelo Governo espanhol, manifestando apoio ao executivo catalão demitido por Madrid, que também concorda que os independentistas vão a votos.
O ministro dos Negócios Estrangeiros espanhol, Alfonso Dastis, afirmou hoje que o líder catalão Carles Puidgemont, demitido por Madrid, poderá ser preso por ter participado no movimento independentista.
O Partido Comunista Português (PCP) criticou hoje o Governo espanhol, acusando-o de "intolerância, autoritarismo, coação e repressão", e considerou que a solução para a Catalunha passa pela vontade do povo catalão.
O secretário de Estado para as Migrações e Asilo, Theo Francken, do partido independentista flamenco N-Va, disse hoje que o presidente destituído do governo catalão, Carles Puigdemont, tem a opção de solicitar "asilo político" na Bélgica, mas reconheceu que não é uma situação ideal.
Centenas de milhares de pessoas manifestaram-se no centro de Barcelona contra a independência da Catalunha e a favor da unidade de Espanha, acusando os líderes separatistas de terem enganado e dividido o povo da região mais rica do país.
Os partidos independentistas atuais não vão conseguir ter a maioria necessária para formar Governo na Catalunha nas próximas eleições regionais, em 21 de dezembro próximo, segundo a primeira sondagem publicada hoje no diário El Mundo.