Seis em cada dez escolas tiveram média negativa no exame nacional de Física e Química do secundário em 2019, piorando os resultados do ano anterior. Em Biologia e Geologia, os resultados também são piores que os do ano anterior, quatro em cada dez escolas do ensino secundário tiveram média negativa
A maioria dos alunos do 3.º ciclo e do secundário “chumbou”, pelo menos, um ano letivo ou num dos exames nacionais, segundo dados do Ministério da Educação que indicam que o insucesso atingiu mais de 250 mil jovens.
Um em cada dez alunos que optou pela via profissional desistiu de estudar antes de terminar o ensino obrigatório, segundo uma análise feita pela Lusa ao percurso de mais de 30 mil estudantes ao longo dos três anos.
As notas no exame nacional de Português continuam a subir e mais de 90% das escolas tiveram positiva na média das classificações dos seus alunos, segundo uma análise realizada pela Lusa a dados do Ministério da Educação. No que diz respeito a matemática, as notas subiram em comparação com o ano pass
A escola pública mais bem classificada entre as secundárias passou despercebida no ano anterior, quando ocupava o 330.º lugar entre meio milhar de estabelecimentos de ensino, sendo agora a que mais subiu no ‘ranking’ elaborado pela Lusa.
As raparigas obtiveram melhores resultados finais no ensino secundário e nos exames nacionais em 2019, destacando-se em Matemática B e Desenho, enquanto os rapazes foram melhores em Geometria Descritiva e Inglês.
As notas dos alunos do secundário nos exames nacionais de 2019 melhoraram em relação ao ano anterior, com os colégios a registar uma subida maior do que as escolas públicas.
Coimbra volta a ser o distrito com a melhor média nos exames nacionais do ensino secundário, segundo um ‘ranking’ realizado pela Lusa tendo em conta as notas de 2019 em que apenas Portalegre aparece com média negativa.
Associação Sindical de Professores Licenciados (ASPL) defendeu hoje a redução do número de alunos por turma no regresso ao ensino presencial a partir de setembro, considerando que esse é o cenário ideal.
As renovações de matrícula para o próximo ano letivo, nas escolas públicas, não vão ser automáticas. Todos os alunos têm de ser inscritos no Portal das Matrículas.
O ano letivo termina hoje, com o final do 3.º período, depois de mais de três meses de ensino à distância, em que a maioria dos alunos e professores estiveram ligados ‘online’.
Os vereadores do PS na Câmara de Viseu acusaram hoje a autarquia de ter falhado com a promessa de entrega de ‘tablets’ às crianças para o apoio escolar à distância, no âmbito do confinamento provocado pela covid-19.
Sindicatos que se reuniram hoje com o Ministério da Educação dizem que a tutela manifestou vontade de retomar em pleno as atividades letivas presenciais em setembro, mas não respondeu sobre reforço de docentes.
O ensino à distância devido à pandemia de covid-19 permitiu individualizar o trabalho com os alunos, segundo docentes do ensino básico e secundário, que concordam que o acompanhamento diferenciado vai ser ainda mais importante no próximo ano letivo.
O ano letivo terminou em março, para algumas crianças que não conseguiram acompanhar o ensino à distância, alertou o psicólogo Eduardo Sá, admitindo recear que se esteja a fazer uma “leitura demasiado positiva” do 3.º período.
A Assembleia da República rejeitou hoje o projeto de lei dos bloquistas para reduzir o número de alunos por turma devido à pandemia, tendo votado a favor apenas BE, PCP, PAN e PEV.
Os colégios privados conseguiram cumprir os objetivos do 3.º período sem deixar conteúdos para trás, segundo o presidente da Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (AEEP), que faz um balanço positivo do ensino a distância.
O parlamento debate hoje um projeto do BE para reduzir o número de alunos por turma, devido à pandemia, sendo a prioridade dos bloquistas assegurar as condições para que as crianças voltem à escola com segurança.
O antigo ministro da Educação Nuno Crato acredita que os alunos mais prejudicados pelo ensino à distância vão necessitar um "cuidado especial" no início do próximo ano letivo, para recuperar dos constrangimentos do 3.º período causados pela pandemia.
O grupo GPS reconheceu hoje que iniciou um processo negocial com trabalhadores da Escola Profissional Vasconcellos Lebre (EPVL), na Mealhada, para eventual revogação de contratos de trabalho, no âmbito de uma restruturação deste estabelecimento de ensino.
O Ministério da Educação (ME) divulgou hoje as normas de entrega de manuais escolares para reutilização para escolas e encarregados de educação, que preveem hora marcada e uso de máscara obrigatório na deslocação à escola.
O secretário de Estado da Educação defendeu hoje que no próximo ano letivo será preciso apoiar mais os alunos que ficaram para trás assim como recuperar matérias, mas não será um ano para meter “o Rossio na Betesga”.
A diretora da Unicef Portugal apelou ao ministro da Educação para que oiça as crianças e jovens sobre o confinamento e o que esperam da escola antes de tomar medidas sobre o regresso às aulas presenciais.