O Governo garantiu que não vai mexer no IVA, no âmbito do Orçamento do Estado para 2017, afirmando que haverá uma recomposição do esforço fiscal concretizada com uma redução dos impostos diretos contrabalançada com impostos indiretos.
Mário Centeno disse hoje que as alterações fiscais previstas para o próximo ano terão "o mesmo padrão" de 2016, quando o Governo reduziu a carga sobre os impostos diretos mas aumentou os indiretos.
O ministro das Finanças afirmou hoje no parlamento que comparar a recapitalização da Caixa Geral de Depósitos à operação de amortização da dívida ao FMI "é leviano" e mostra incompreensão da situação, numa resposta à oposição.
Em entrevista à norte-americana CNBC, Mário Centeno reiterou o compromisso com as metas de Bruxelas, recusou a ideia de que a estratégia do Governo assenta somente no estímulo ao consumo e disse que um dos principais objetivos do seu mandato é evitar um novo resgate.
Não sou fã de concursos, nunca acreditei na sorte ao jogo e talvez por isso não senti qualquer emoção forte quando, a 6 de fevereiro de 2014, o Governo de Passos Coelho aprovou a criação de um sorteio chamado "Fatura da Sorte" com a finalidade de "valorizar e premiar a cidadania fiscal dos contribui
A nossa cultura de despesa, défice e dívida é tão sólida e está-nos tão entranhada que consideramos indigno que alguém nos diga para fazermos aquilo que, à partida, devia partir das nossas instituições, dos nossos governos, de uma generalizada vontade popular: não gastar mais do que se recebe.
São 17 os ministros do novo governo e depois ainda virão os secretários de Estado. Mas nem todos têm a mesma importância. Não se trata de desvalorizar uma ou outra área, trata-se apenas de perceber que os danos e as virtudes que ocorram nas várias pastas não têm o mesmo impacto nas nossas vidas.