Madagáscar é o primeiro país do mundo a passar fome devido às alterações climáticas, sendo a população obrigada a comer gafanhotos, folhas de cato e até lama, disse hoje uma responsável das Nações Unidas.
Mais de 29 milhões de pessoas precisam de ajuda no Sahel, uma parte de África onde o risco de fome triplicou em apenas dois anos, advertiu hoje a organização Acção Contra a Fome na segunda-feira.
De 28 de abril a 10 de maio, a Comissão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) debate a armazenagem de ajuda alimentar no continente africano numa conferência online que tem como objetivo partilhar a experiência regional em matéria de armazenagem de ajuda alimentar e estabe
Milhões de norte-americanos conheceram este ano pela primeira vez a necessidade de recorrer a instituições de solidariedade para comer, consequência do desemprego que subiu em flecha devido ao confinamento decretado para mitigar a pandemia de covid-19.
Em mais de 50 países os níveis da fome continuam "graves" e "alarmantes" e os progressos mantêm-se "demasiados lentos", indicou a última edição do Índice Global da Fome, alertando ainda para o impacto das várias crises que agitam 2020.
A má nutrição infantil no Iémen atingiu "os níveis mais elevados" desde o início, em 2014, da guerra no país, indicou hoje a ONU, precisando que a pandemia da covid-19 e as doações insuficientes agravam a situação humanitária.
O chefe do Programa Alimentar Mundial da ONU alertou que milhões de pessoas podem ser atingidas pela fome devido à combinação entre conflitos armados, alterações climáticas e a pandemia de covid-19.
A organização não-governamental Oxfam sinalizou hoje o Brasil como "zona emergente" de fome extrema, adiantando que a pandemia de covid-19 veio acelerar o crescimento da pobreza e da fome em todo o país.
A atual pandemia agravou as situações de fome verificadas em vários pontos do mundo e criou outros epicentros, denunciou hoje a organização não-governamental Oxfam, alertando que este flagelo poderá matar mais do que a própria doença covid-19.
A fome pode expor 30 mil crianças a trabalho infantil e casamentos prematuros nas regiões afetadas pelo ciclone Idai em Moçambique, alerta o diretor da organização não-governamental (ONG) Visão Mundial.
A fome no mundo está a crescer há três anos consecutivos, tendo afetado 821,6 milhões de pessoas em 2018, contra as 811 milhões registadas no ano anterior, segundo um relatório assinado por várias agências da ONU hoje divulgado.
Cerca de 20 milhões de pessoas no Iémen estão famintas e, pela primeira vez, 250 mil estão a enfrentar uma situação "catastrófica", disse na segunda-feira o responsável dos Assuntos Humanitários das Nações Unidas.
O diretor da agência para a ajuda humanitária da ONU não espera um "processo fácil ou rápido" nas conversações de paz para acabar com a guerra civil no Iémen, onde 8,4 milhões de pessoas sofrem de "fome extrema".
As autoridades espanholas anunciaram este sábado que dois líderes do movimento separatista da Catalunha que passaram o último ano na prisão iniciaram uma greve de fome.
As Nações Unidas consideram que as políticas de segurança alimentar estão postas em causa, porque as mudanças climáticas e o esgotamento dos solos e outros recursos estão a enfraquecer os sistemas alimentares.
A ONU alertou hoje que a pior seca há décadas no Afeganistão e a ameaça da fome têm levado alguns afegãos a venderem as suas filhas para casamento para pagarem dívidas ou comprarem comida.
Cerca de 3,6 milhões de pessoas estão em risco de fome no Afeganistão por causa da pior seca que existiu na última geração, para além do conflito armado que assola o país, alertou esta sexta-feira a ONU.
A "cessação imediata das hostilidades" no Iémen, onde cerca de 14 milhões de pessoas estão "ameaçadas pela fome", foi na quarta-feira exigida por 35 organizações não-governamentais iemenitas e internacionais.
Ahmed Hassan grita de dor quando o médico coloca-o cuidadosamente na balança para pesá-lo. Este bebé está esquelético pela fome e é só um de muitos. Estas são as mais vulneráveis vítimas da guerra no Iémen, conflito que poderá estar a afetar até 14 milhões de habitantes, segundo a ONU.
O secretário-geral da ONU disse este sábado, em Bali, Indonésia, que a tecnologia e o Banco Mundial são cruciais para erradicar a fome que continua a crescer no mundo, em especial em África e na América do Sul.
A comissária para a Economia Rural e Agricultura da União Africana (UA) afirmou hoje, em Luanda, que Angola progrediu na redução da fome, mas precisa de reforçar a estratégia para diminuir a pobreza, agravada com o desemprego entre jovens.
Mais de 1,2 mil milhões de crianças estão ameaçadas por guerras, pobreza extrema e discriminação de género, lamenta a organização não-governamental Save the Children, num relatório hoje divulgado.
Cerca de 400 mil crianças "correm o risco de morrer" de fome na região de Kasai no centro da República Democrática do Congo (RDCongo), alertou hoje o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).
A intensificação dos conflitos e a seca persistente em várias regiões do mundo fizeram subir para 124 milhões em 51 países o número de pessoas que passaram fome em 2017, segundo estimativas divulgadas hoje.