O diretor-geral da FAO, José Graziano da Silva, disse hoje, em Lisboa, que o crescimento económico é uma das formas para o Brasil não correr o risco de volta a integrar o mapa da fome.
Mais de 1,2 milhões de pessoas estão a um passo da fome no Sudão do Sul, duas vezes mais do que no mesmo período do ano passado, alertou o secretário-geral adjunto para os Assuntos Humanitários da ONU.
Mais de 40 mil voluntários vão estar a partir de hoje em supermercados de todo o país a pedir às pessoas que contribuam para a próxima campanha do Banco Alimentar Contra a Fome, destinada a apoiar 420 mil pessoas.
O chefe do Programa Alimentar Mundial da ONU alertou que centenas de milhares de crianças no Iémen vão ficar "à beira da fome", caso a coligação liderada pela Arábia Saudita mantenha bloqueadas as ligações aéreas, terrestres e marítimas ao país.
A fome está a aumentar novamente no mundo após uma diminuição constante durante mais de dez anos e atingia 815 milhões de pessoas em 2016, ou seja, 11% da população mundial, indica um relatório da ONU divulgado hoje.
O diretor do Programa Alimentar Mundial alertou hoje para aquilo que considera ser a maior crise humanitária em 70 anos, com mais de 20 milhões de pessoas no Iémen, Somália, Sudão do Sul e Nigéria em risco de fome.
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) alertou hoje para o risco de mortos "em massa" devido à fome no Corno de África, na Nigéria e também no Iémen.
Uma combinação de preços recorde, conflitos e condições climatéricas adversas em 2016 fez subir para 108 milhões o número de pessoas ameaçadas de fome no mundo, segundo um relatório da ONU e da União Europeia publicado hoje.
O primeiro-ministro da Somália, Hassan Ali Khaire, disse hoje que 110 pessoas morreram de fome nas últimas 48 horas numa única região do país, onde uma grave seca afeta milhões de pessoas.
A fome ameaça 37 países que dependem da ajuda alimentar externa devido aos conflitos e à seca, apesar de abundarem as colheitas a nível mundial, indica um relatório da organização da ONU para a alimentação e a agricultura.
Várias zonas do país do nordeste africano foram declaradas pelo governo sul-sudanês em situação de fome. Cinco milhões de pessoas, metade da população, passam fome nas zonas afetadas.
Em pouco mais de 30 anos, milhões de pessoas em países em desenvolvimento poderão não conseguir comprar e comer peixe, alerta um relatório da World Wide Fund for Nature (WWF) divulgado esta quarta-feira.