O diretor da agência para a ajuda humanitária da ONU não espera um "processo fácil ou rápido" nas conversações de paz para acabar com a guerra civil no Iémen, onde 8,4 milhões de pessoas sofrem de "fome extrema".
As autoridades espanholas anunciaram este sábado que dois líderes do movimento separatista da Catalunha que passaram o último ano na prisão iniciaram uma greve de fome.
As Nações Unidas consideram que as políticas de segurança alimentar estão postas em causa, porque as mudanças climáticas e o esgotamento dos solos e outros recursos estão a enfraquecer os sistemas alimentares.
A ONU alertou hoje que a pior seca há décadas no Afeganistão e a ameaça da fome têm levado alguns afegãos a venderem as suas filhas para casamento para pagarem dívidas ou comprarem comida.
Cerca de 3,6 milhões de pessoas estão em risco de fome no Afeganistão por causa da pior seca que existiu na última geração, para além do conflito armado que assola o país, alertou esta sexta-feira a ONU.
A "cessação imediata das hostilidades" no Iémen, onde cerca de 14 milhões de pessoas estão "ameaçadas pela fome", foi na quarta-feira exigida por 35 organizações não-governamentais iemenitas e internacionais.
Ahmed Hassan grita de dor quando o médico coloca-o cuidadosamente na balança para pesá-lo. Este bebé está esquelético pela fome e é só um de muitos. Estas são as mais vulneráveis vítimas da guerra no Iémen, conflito que poderá estar a afetar até 14 milhões de habitantes, segundo a ONU.
O secretário-geral da ONU disse este sábado, em Bali, Indonésia, que a tecnologia e o Banco Mundial são cruciais para erradicar a fome que continua a crescer no mundo, em especial em África e na América do Sul.
A comissária para a Economia Rural e Agricultura da União Africana (UA) afirmou hoje, em Luanda, que Angola progrediu na redução da fome, mas precisa de reforçar a estratégia para diminuir a pobreza, agravada com o desemprego entre jovens.
Mais de 1,2 mil milhões de crianças estão ameaçadas por guerras, pobreza extrema e discriminação de género, lamenta a organização não-governamental Save the Children, num relatório hoje divulgado.
Cerca de 400 mil crianças "correm o risco de morrer" de fome na região de Kasai no centro da República Democrática do Congo (RDCongo), alertou hoje o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).
A intensificação dos conflitos e a seca persistente em várias regiões do mundo fizeram subir para 124 milhões em 51 países o número de pessoas que passaram fome em 2017, segundo estimativas divulgadas hoje.
O diretor-geral da FAO, José Graziano da Silva, disse hoje, em Lisboa, que o crescimento económico é uma das formas para o Brasil não correr o risco de volta a integrar o mapa da fome.
Mais de 1,2 milhões de pessoas estão a um passo da fome no Sudão do Sul, duas vezes mais do que no mesmo período do ano passado, alertou o secretário-geral adjunto para os Assuntos Humanitários da ONU.
Mais de 40 mil voluntários vão estar a partir de hoje em supermercados de todo o país a pedir às pessoas que contribuam para a próxima campanha do Banco Alimentar Contra a Fome, destinada a apoiar 420 mil pessoas.
O chefe do Programa Alimentar Mundial da ONU alertou que centenas de milhares de crianças no Iémen vão ficar "à beira da fome", caso a coligação liderada pela Arábia Saudita mantenha bloqueadas as ligações aéreas, terrestres e marítimas ao país.
A fome está a aumentar novamente no mundo após uma diminuição constante durante mais de dez anos e atingia 815 milhões de pessoas em 2016, ou seja, 11% da população mundial, indica um relatório da ONU divulgado hoje.
O diretor do Programa Alimentar Mundial alertou hoje para aquilo que considera ser a maior crise humanitária em 70 anos, com mais de 20 milhões de pessoas no Iémen, Somália, Sudão do Sul e Nigéria em risco de fome.
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) alertou hoje para o risco de mortos "em massa" devido à fome no Corno de África, na Nigéria e também no Iémen.
Uma combinação de preços recorde, conflitos e condições climatéricas adversas em 2016 fez subir para 108 milhões o número de pessoas ameaçadas de fome no mundo, segundo um relatório da ONU e da União Europeia publicado hoje.
O primeiro-ministro da Somália, Hassan Ali Khaire, disse hoje que 110 pessoas morreram de fome nas últimas 48 horas numa única região do país, onde uma grave seca afeta milhões de pessoas.
A fome ameaça 37 países que dependem da ajuda alimentar externa devido aos conflitos e à seca, apesar de abundarem as colheitas a nível mundial, indica um relatório da organização da ONU para a alimentação e a agricultura.
Várias zonas do país do nordeste africano foram declaradas pelo governo sul-sudanês em situação de fome. Cinco milhões de pessoas, metade da população, passam fome nas zonas afetadas.
Em pouco mais de 30 anos, milhões de pessoas em países em desenvolvimento poderão não conseguir comprar e comer peixe, alerta um relatório da World Wide Fund for Nature (WWF) divulgado esta quarta-feira.