O Coordenador de Atividades do Governo nos Territórios (COGAT), autoridade militar encarregue dos territórios palestinianos, autorizou hoje a entrada, via Egito, de 200 camiões de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, alguns dos quais seguem para norte.
O Egito prometeu hoje prosseguir "todos os esforços" com Israel e a Autoridade Palestiniana para alcançar uma paragem das hostilidades na Faixa de Gaza, reiterando que só a criação do Estado da Palestina poderá acabar com a violência na região.
Casas incendiadas e ruas cobertas de destroços, mobílias, roupas e brinquedos marcam hoje o cenário do 'kibbutz' Kfar Aza, sul de Israel, atacado pelo Hamas em 07 de outubro, e que era antes "95% Céu e 05% Inferno".
Os primeiros camiões de uma caravana de ajuda humanitária começaram hoje a entrar na Faixa de Gaza através da fronteira de Rafah, após a entrada em vigor da trégua, avançou a televisão egípcia Al Qahera News.
O chefe do Exército israelita, Herzi Halevi, garantiu hoje que a ofensiva militar contra a Faixa de Gaza "continuará até à vitória", apesar da trégua de quatro dias estabelecida entre Israel e Hamas.
Cerca de 500 doentes e médicos do Hospital Indonésio, localizado no norte de Gaza, foram retirados na terça-feira, numa nova operação coordenada por agências humanitárias, indicou hoje o relatório diário da ONU sobre o conflito entre Israel e o Hamas.
O movimento islamita Hamas saudou hoje o acordo de "trégua humanitária" aprovado pelo Governo de Israel, que prevê a libertação de reféns na Faixa de Gaza em troca da libertação de prisioneiros palestinianos.
O Qatar disse hoje que vai ser anunciado nas próximas 24 horas o início da trégua de quatro dias entre Israel e o movimento islamita Hamas, que prevê a libertação de reféns em Gaza e de prisioneiros palestinianos.
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, disse hoje estar "chocado" com o bombardeamento, em menos de 24 horas, de duas escolas administradas pela Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina na Faixa de Gaza.
Os "horríveis acontecimentos" das últimas 48 horas em Gaza "ultrapassam o entendimento" humano, afirmou hoje o Alto-Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Türk.
A Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Médio Oriente (UNRWA) elevou para 104 o número de trabalhadores mortos pela ofensiva israelita contra a Faixa de Gaza, incluindo um morto por bombardeamento no sábado.
Os 32 bebés prematuros que estavam no hospital Al-Shifa, o maior da Faixa de Gaza, foram hoje retirados do local e serão transferidos para o Egito, informou o Ministério da Saúde do território palestiniano gerido pelo Hamas.
Uma equipa das Nações Unidas disse hoje que 291 pacientes, incluindo 32 bebés em estado crítico, ficaram no hospital al-Shifa, o maior de Gaza, depois de as tropas israelitas terem mandado evacuar o local.
O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza estima que mais de 16 mil pessoas tenham morrido no território, nos 43 dias de conflito entre o grupo islamita palestiniano Hamas e as forças de segurança de Israel.
Três portugueses morreram num bombardeamento no sul da Faixa de Gaza, enclave onde decorre uma guerra entre as forças israelitas e o movimento islamita palestiniano Hamas desde o início de outubro, adiantou hoje o Ministério dos Negócios Estrangeiros.
O Conselho de Segurança da ONU, incapaz de tomar posição desde o início da guerra entre Israel e Hamas, votará hoje um novo projeto de resolução apelando a "pausas e corredores humanitários" em Gaza.
O chefe da missão humanitária das Nações Unidas, Martin Griffiths, apresentou hoje um plano de dez pontos para pôr termo "à carnificina em Gaza, onde todos os dias se atingem novos níveis de horror".
Os combates entre as tropas israelitas e as forças do Hamas no norte da Faixa de Gaza provocaram a fuga de mais 200 mil pessoas para o sul do enclave nos últimos 10 dias, informou hoje o gabinete humanitário da ONU.
O chefe da diplomacia da União Europeia (UE) pediu hoje contenção a Israel na Faixa de Gaza, após o apelo europeu para pausas humanitárias imediatas, condenando também o movimento islamita Hamas por usar civis como "escudos humanos".
A Amnistia Internacional recolheu mais de um milhão de assinaturas numa petição para exigir um cessar-fogo imediato para pôr fim à escalada das hostilidades entre Gaza e Israel desde 07 de outubro.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia afirmou hoje estar "chocado" com os atrasos na retirada para o Egito dos cidadãos russos presos em Gaza, o que, segundo Israel, pode demorar até duas semanas.