A Federação Nacional dos Médicos (Fnam) atribuiu hoje a decisão de encaminhar grávidas de baixo risco do Hospital de Santa Maria para hospitais privados a “um conjunto de más decisões” por parte do conselho de administração.
A Inspeção-geral das Atividades em Saúde (IGAS) encontrou indícios de crime no caso da mulher grávida que faleceu depois de ter sido transportada do Hospital Santa Maria para o Hospital São Francisco Xavier, em Lisboa, em agosto do ano passado.
O mundo continuou em 2018 a assistir à morte de uma grávida ou um recém-nascido a cada 11 segundos, apesar dos progressos substanciais na saúde materno-infantil em vários países, como em Timor-Leste, revela hoje um estudo de instituições da ONU.
Grávida de risco às 26 semanas, Maria Elisabete teve de ser transferida do hospital de Guimarães para o Centro Materno-Infantil do Norte, Porto, por causa do protesto dos enfermeiros especialistas, que afeta blocos de parto e serviços de obstetrícia.
Uma grávida perdeu o bebé depois de estar à espera do obstetra nas urgências do Hospital da Guarda, que só apareceu uma hora e meia depois de ter sido chamado.