Escolas e câmaras municipais fechadas, lixo por recolher e serviços públicos a funcionar a meio gás são os principais efeitos no Alentejo da greve de hoje da Função Pública, segundo disseram à agência Lusa dirigentes sindicais.
Incerteza sobre se haverá consulta, críticas sobre pressões a profissionais de saúde e reivindicações por melhores condições e a palavra "transtorno" marcam a manhã do Hospital São João, no Porto, em dia de greve nacional.
A greve de professores e funcionários escolares obrigou ao encerramento de 90% das escolas de todo o país, sendo já considerada “a maior greve de professores desde 2013”, segundo a Fenprof.
Um dia “normal” de sexta-feira era o que se observava durante a manhã de hoje no tribunal de Bragança, com pouco movimento como em todas as vésperas de fim de semana, sem qualquer relação com a greve.
Vários serviços no Hospital de Vila Nova de Gaia encontravam-se hoje fechados, devido à greve da função pública, com utentes a serem apanhados desprevenidos, entre a incerteza de receberem atendimento e falta de informação.
A adesão à greve obrigou hoje ao encerramento da maioria das escolas em Faro, sobretudo do 1.º, 2.º e 3.º ciclos, paralisação que não afetou tanto as escolas secundárias, onde há aulas a decorrer, constatou a Lusa.
O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, disse hoje que o Governo "tem de cumprir compromissos com credores nacionais que são os trabalhadores da Administração Pública", fazendo um "muito positivo" balanço da greve que decorre em todo o país.
O Sindicato dos Trabalhadores Civis das Forças Armadas acusou hoje o Governo de comprometer o futuro do Arsenal do Alfeite ao impedir a utilização de capitais próprios dos estaleiros e condicionar o seu desenvolvimento.
Diversas escolas e serviços hospitalares estão encerrados na região Centro, devido à greve, hoje, de trabalhadores da função pública, convocada pela Frente Comum.
Salas de espera com doentes sem saberem se iam ter consulta ou realizar exames marcados há vários meses, devido à greve na função pública, marcavam hoje o ambiente no Hospital de São José, em Lisboa.
A maioria das escolas está encerrada ou vai fechar por falta de professores ou docentes, que aderiram à greve geral, segundo um primeiro levantamento feito pela Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP).
A adesão à greve no segundo turno dos hospitais e nas escolas estava, às 10:00 de hoje, próxima dos 100%, disse a coordenadora da Frente Comum de sindicatos da Função Pública, Ana Avoila, citada pela agência Lusa.
A greve nacional da função pública, convocada pela Frente Comum, começa às 00:00 de sexta-feira, com os hospitais a serem os primeiros serviços afetados pela paralisação, disse hoje a dirigente sindical Ana Avoila.
A greve dos médicos da região Sul e ilhas, que decorre hoje, teve uma "adesão expressiva", anunciaram os sindicatos, referindo que o objetivo é "acordar o ministro da Saúde" para a necessidade de chegar a um entendimento.
A greve parcial de dois dias iniciada hoje pelos guardas prisionais, entre as 07:00 e as 10:00, teve uma adesão que rondou os 83%, indicou à Lusa o Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP).
Os médicos da região sul e das Regiões Autónomas estão em greve desde as 00:00 de hoje, num dia de paralisação regional que já decorreu no norte e que antecede um dia de greve nacional, prevista para 8 de novembro.
O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) apelou hoje para a participação destes profissionais na greve nacional da administração pública, marcada para sexta-feira, tendo em conta a “presente situação de impasse negocial”.
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) anunciou hoje uma greve a 27 de outubro em defesa dos direitos, das carreiras, da estabilidade e dos salários, juntando-se assim à paralisação nacional da administração pública.
A greve marcada pelo Sindicato Independente dos Profissionais de Enfermagem (SIPE) e pelo Sindicato dos Enfermeiros (SE) entre 23 e 27 de outubro foi desconvocada, anunciou hoje fonte sindical.
Hoje é a vez de estarem em greve os médicos do norte e na próxima semana paralisam os da região centro. Na semana seguinte a greve acontece na zona sul e em novembro haverá um dia de greve nacional.
Cerca de 65% dos trabalhadores de limpeza do Hospital Curry Cabral, em Lisboa, fizeram hoje greve ao turno da manhã, reivindicando o pagamento do trabalho nos feriados e a atualização dos subsídios de alimentação e transporte, disse fonte sindical.
Um total de 24 manifestações cortaram hoje de manhã a circulação em várias estradas e autoestradas da Catalunha e provocaram, nalguns casos, filas superiores a 10 quilómetros, segundo as autoridades catalãs.