A Direção-Geral da Saúde (DGS) considera que a reorganização de circuitos nos hospitais e as medidas de prevenção adotadas permitem respeitar o direito a visitas aos doentes internados e, em situações excecionais, podem abranger pacientes covid-19.
O secretário de Estado Adjunto e da Saúde admitiu hoje preocupação com a pressão que os hospitais públicos estão a sentir, nomeadamente no Norte, devido à pandemia de covid-19, mas não adiantou novos dados sobre transferências.
Trata-se de doentes que já tiveram alta, mas permanecem no hospital por falta de apoio fora da instituição. Na sua maioria são idosos e para aumentar o número de camas disponíveis a Segurança Social está a adotar medidas, como colocar estes idosos em lares. Em 13 hospitais da Grande Lisboa estão ain
O Centro Europeu para Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) alerta para o aumento nos internamentos em Portugal devido à Covid-19, avisando que este poderá apenas “o início” se as autoridades portuguesas não atuarem para conter o vírus.
O presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, Alexandre Lourenço, defendeu hoje que na luta contra a covid-19 é urgente um plano operacional de gestão, “coordenação no terreno” e um papel de liderança do Ministério da Saúde.
Especialistas da área da saúde defendem que é urgente uma estratégia coordenada que integre as entidades regionais e locais para que as urgências hospitalares não colapsem, porque neste inverno à pressão da gripe junta-se a da covid-19.
O Sindicato dos Médicos da Zona Sul alertou hoje para a “rotura iminente” de alguns serviços de urgência na área metropolitana de Lisboa, dizendo que no Hospital de São José há, por vezes, apenas um médico para dezenas de doentes.
Os trabalhadores do Serviço de Utilização Comum dos Hospitais (SUCH) cumprem hoje o primeiro de dois dias de greve, para exigir aumentos salariais, redução de horário de trabalho e pagamento de subsídio de risco, entre outras reivindicações.
Os hospitais privados dizem ter sentido uma quebra para metade nos episódios de urgência por causa da pandemia de covid-19, mas que no final de julho houve uma "recuperação muito significativa" nas consultas de especialidade.
A ministra da Saúde, Marta Temido, negou hoje que a capacidade de internamento para doentes com covid-19 em Lisboa e Vale do Tejo (LVT) esteja em rutura.
A Associação de Medicina Geral e Familiar considera que o “esforço incrível” feito pelos médicos de família e de saúde pública, que controlaram mais de 90% dos casos covid-19 em casa, evitou que os hospitais atingissem o limite.
O presidente da Associação Portuguesa dos Administradores Hospitalares (APAH) defendeu que é preciso transmitir aos doentes uma mensagem de confiança e dizer-lhes que se os hospitais estão a chamá-los é porque existem condições de segurança para os acolher.
A greve de hoje dos trabalhadores das cantinas, lavandarias, limpeza e manutenção dos hospitais regista “praticamente 100% de adesão” na área da alimentação e “superior a 70%” nos restantes setores, disse à Lusa fonte sindical.
O CDS instou hoje o Governo a prever no Orçamento Suplementar contratualizações com os setores privado e social para diminuir as listas de espera na saúde, considerando que as necessidades não atendidas dos portugueses “são a nova epidemia”.
A Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (SRCOM) condenou hoje a decisão do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) de impedir médicos de trabalharem noutras unidades de saúde.
Uma equipa de investigadores anunciou hoje que está a desenvolver uma escala de risco de covid-19 para utilização em hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS), a começar pelo hospital de Ovar, concelho no distrito de Aveiro.
Especialistas de medicina interna defenderam hoje que as unidades de hospitalização domiciliária devem reforçar a sua capacidade de internar mais doentes para libertar camas nos hospitais para infetados com Covid-19.
As autoridades cabo-verdianas realizaram uma média de quase 650 evacuações médicas anuais para tratamento em hospitais Portugal desde 2016, mais do dobro do acordado, segundo números oficiais do Ministério da Saúde de Cabo Verde.
Entre 80% a 90% dos trabalhadores dos hospitais EPE (Entidades Públicas Empresariais) aderiram hoje á greve nacional, que afetou consultas e cirurgias programadas, segundo um dos sindicatos que convocou a paralisação.
Os hospitais passam a ter no próximo ano o dobro do tempo para contraírem novas dívidas sem terem uma previsão de receita, segundo a versão preliminar da proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano (OE2020).
Os hospitais públicos ainda não garantem assistência espiritual e religiosa a membros de todas as crenças, apesar de ser um direito contemplado na lei há 10 anos, afirmou hoje o presidente da Coordenação Nacional das Capelanias Hospitalares.
Trabalhadores das cantinas e bares dos hospitais manifestaram-se hoje contra a falta de condições de trabalho, alertando que estão a pôr em causa a segurança alimentar.
Mais de meio milhão de utentes optaram por consultas em hospitais fora da sua área de residência entre junho de 2016 e dezembro de 2018, sendo a maior procura na região de Lisboa e Vale do Tejo.
Os hospitais, institutos e unidades locais de saúde EPE do Serviço Nacional de Saúde (SNS) vão ver reforçada já a partir deste ano a sua autonomia de gestão, podendo contratar e substituir pessoal, anunciou hoje o Ministério da Saúde.