A televisão estatal iraniana admitiu hoje que as forças de segurança mataram manifestantes em várias cidades do país, durante os protestos de novembro desencadeados pelo aumento, pelo Governo, do preço da gasolina.
Pelo menos "208 pessoas" foram mortas na repressão do movimento de contestação em meados de novembro no Irão, afirmou hoje a Amnistia Internacional (AI) ao rever em alta o anterior balanço de 143 mortes divulgado há uma semana.
O Irão disse hoje estar a "reconsiderar seriamente" os seus compromissos para com a Agência Internacional de Energia Atómica, na sequência da ameaça dos europeus de ativar um mecanismo do acordo de 2015 para restabelecer sanções.
Milhares de iranianos desfilaram hoje na capital do Irão, Teerão, num apelo das autoridades para denunciar os “tumultos”, após uma vaga de contestação e violência na semana passada em diversas regiões do país.
Mais de 100 manifestantes podem ter sido mortos durante os protestos contra o governo no Irão devido ao aumento do preço da gasolina, indicou hoje a organização de defesa dos direitos humanos Amnistia Internacional (AI).
O Irão cortou o acesso à internet no sábado, após os protestos contra o aumento do preço da gasolina, que provocaram fortes confrontos entre manifestantes e forças de segurança.
O supremo líder do Irão, o ayatollah Ali Khamenei, afirmou hoje que os apelos à destruição de Israel, habituais entre os responsáveis iranianos, não visam os judeus, mas o "regime" israelita.
Urânio produzido artificialmente foi encontrado num local não especificado do Irão, segundo uma agência das Nações Unidas, que pela primeira vez reconheceu que as alegações israelitas e norte-americanas da existência de um programa nuclear iraniano têm fundamento.
O Presidente do Irão, Hassan Rouhani, anunciou hoje a descoberta de um novo campo de petróleo, no sul do país, com capacidade para mais de 50 mil milhões de barris.
O número de mortos causados por um sismo de magnitude 5,9 que atingiu o noroeste do Irão na madrugada de hoje subiu para cinco, enquanto o número de feridos já ultrapassa os 300, avançaram as autoridades locais.
O Irão assinala hoje o quadragésimo aniversário da invasão da embaixada dos Estados Unidos em Teerão com protestos antiamericanos em muitas cidades do país.
O ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros, Mohammad Javad Zarif, afirmou hoje que se esgotou a paciência do Irão com os três países europeus que assinaram o acordo nuclear de 2015 (França, Reino Unido e Alemanha) por incumprimento dos compromissos.
O Presidente iraniano, Hassan Rohani, disse hoje que está disponível para reunir com os líderes das principais potências, incluindo os EUA, para discutir o acordo nuclear, desde que não contribua para a campanha presidencial de Donald Trump.
O Governo do Irão prometeu hoje uma "resposta apropriada" aos autores do ataque contra o petroleiro iraniano no Mar vermelho, depois de concluídas as investigações sobre este caso.
O diretor dos serviços secretos israelitas Mossad, Yossi Cohen, considerou "não ser impossível" para Israel assassinar o general iraniano Qassem Soleimani, chefe da força de elite dos Guardiões da Revolução, divulgaram hoje vários media israelitas.
As mulheres iranianas fizeram hoje história ao entrar num estádio de futebol, em Teerão, pela primeira vez em décadas, para assistir ao jogo Irão-Camboja, de qualificação asiática para o Mundial de futebol de 2022.
A bomba atómica é "uma ameaça para a humanidade", declarou hoje em Teerão o ayatollah Ali Khamenei, recordando a sua posição de que o fabrico e utilização da arma nuclear são contrários às normas do islão.
Cerca de 3.500 mulheres são esperadas na quinta-feira no jogo entre as seleções do Irão e do Camboja, em Teerão, que vai marcar o fim da proibição imposta em 1979 que negava às mulheres o acesso a jogos de futebol.
O ministro iraniano do Petróleo, Biyan Zangané, pediu hoje a todas as empresas e instalações do setor petrolífero do país para estarem "totalmente alerta" face a um possível ataque físico ou cibernético dos Estados Unidos.
Os rebeldes Huthis, apoiados pelo Irão na guerra do Iémen, afirmaram hoje ter capturado um "grande número" de militares sauditas durante uma operação em Nayrán, no sul da Arábia Saudita, fronteira com o Iémen, que durou três meses.
O petroleiro sueco Stena Impero, apresado pelo Irão em julho no estreito de Ormuz, está hoje a preparar-se para deixar o porto de Bandar Abbas, após autorização final das autoridades, anunciou o proprietário do navio.
A Arábia Saudita pediu na quinta-feira na Assembleia Geral das Nações Unidas "pressão máxima" contra o Irão, país que Riade responsabiliza pelos ataques às suas instalações de petróleo.
O Presidente do Irão questionou hoje a vontade das potências europeias em salvar o acordo nuclear de 2015 e assegurou que o seu país vai continuar a reduzir os compromissos sobre o pacto se a situação não mudar.